19.3.09

Vaticano e santidade

Por C. Barroco Esperança
O MUNDO NÃO VIROU SANTO quando João Paulo I foi chamado à divina presença, como se diz lá na Casa, 33 dias após ter sido designado papa e poucos dias depois de ter anunciado uma investigação ao Instituto das Obras Religiosas (IOR), também conhecido por banco do Vaticano.
São insondáveis os caminhos do Senhor, como soe dizer-se, a partir do bairro de 44 hectares onde se autenticam milagres e emitem diplomas de beatos e santos que nos dois últimos pontificados inundaram os países obedientes a Roma.
Portugal tem sido, aliás, prejudicado, seja por falta de meios para emolumentos, míngua de orações ou incúria dos bispos. Em Espanha foram beatificados e canonizados centenas de mártires, vítimas dos republicanos, e, na onda, até defuntos pouco virtuosos, em vida, ascenderam aos altares. O erro foi irrelevante pois os milagres são obrados por aspirantes à santidade e só excepcionalmente por santos diplomados. Os milagres são impreteríveis para provas curriculares e dispensáveis aos promovidos. (...)
Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Táxi Pluvioso said...

Lá isso é verdade. Estamos muito mal na produção de santos. Os nossos embaixadores na Santa Sé são uns desleixados não apresentando (com power point como gostava Marques Mendes) o nosso produto.

20 de março de 2009 às 06:58  
Blogger Carlos Esperança said...

Mas não desanime, caro leitor.

Vamos recuperar. Por S. Jorge!!!

21 de março de 2009 às 01:37  

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