Embrujo de Sevilha
CORRIA O ANO DA GRAÇA de 1959, há precisamente meio século, era eu aluno finalista e estagiário, como auxiliar de investigação, no Centro de Geologia Pura e Aplicada, dirigido pelo professor Carlos Teixeira, quando, para grande alegria minha, o director me incluiu na representação portuguesa ao Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências, a decorrer em Sevilha.
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À margem do congresso ficou-me, bem gravado na memória, um episódio protagonizado por uma jovem assistente da nossa Faculdade, também ela congressista. Vivia-se uma época em que era frequente adquirir certos artigos espanhóis, trazidos por contrabandistas e chegados ao consumidor através de mecanismos que não interessa agora analisar. Um desses artigos era o Embrujo de Sevilla, apreciadíssimo perfume da Myrurgia, uma poderosa concorrente das grandes marcas francesas de então. (...)
Texto integral [aqui]
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2 Comments:
Não está relacionada, seria mais um embrulho de ervilha... para combater a insegurança o Governo já encomendou um para cada português.
Mesmo a falar castelhano legítimo, os mal-entendidos aparecem: Um amigo meu queixou-se-me em determinada altura que o "burro" do empregado não o percebia quando ele pediu una "agua de las piedras".
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