29.5.09

"Fim de Estação" - Passatempo relâmpago


Estação da CP de...
(v. resposta dada na 2ª fase,
com link para outras imagens)
ESTE PASSATEMPO desenrolar-se-á em várias fases. Os prémios serão, em todas elas, livros policiais da Colecção Vampiro.
1ª fase: Em que consiste a teoria preventiva/repressiva conhecida pela do "vidro partido"?
As respostas dadas estão certas, mas a de Joana Luz é a que mais se aproxima da definição que eu conheço (e que foi aplicada, com êxito, em Nova Iorque, pelo Major R. Giuliani): imagine-se um edifício com muitos vidros. Alguém parte um deles e, além da impunidade, o vidro não é reposto rapidamente. Pouco depois, os outros são todos quebrados. Isso funciona como metáfora para o que sucede com a impunidade das pequenas infracções, que é um caminho garantido para as maiores - até se atingir uma situação incontrolável.
2ª fase: Em que cidade fica esta estação da CP, onde a metáfora atrás referida foi levada à letra?
Como se pode ver [aqui] (onde estão outras imagens disponíveis), a resposta certa ('Lagos') foi dada por Carluz.
3ª fase: Inicialmente, pretendia-se premiar o melhor texto acerca do tema
«a impunidade garantida como "passo garantido" para aquilo-que-se-sabe». No entanto, como se trata de um assunto já muito batido, sugerem-se outro, alternativos, no comentário das 15h10m. O prazo terminará às 20h da próxima segunda-feira. Actualização (2 Jun 09/10h): O júri decidiu atribuir, nesta 3ª fase: 3 pontos a Joana Luz, 2 pontos a 'Dana_treller' e 1 ponto a 'Mg'. A cada um será enviado um livro-surpresa.

18 Comments:

Blogger Mg said...

Essa teoria baseia-se na adopção de uma polícia com uma atitude altamente repressiva.

Trata-se de uma nova abordagem da sociedade face à delinquência, procurando solucionar as consequências da cultura da desculpa que está instalada. Pretende romper com a tolerância sem limites e tornar efectiva a responsabilização de quem prevarica. A idéia é a de que prevenção e repressão andam a par, não fazendo sentido uma sem a outra.

29 de maio de 2009 às 13:16  
Blogger MTeresa said...

A "teoria do vidro partido" consiste em não se ligar ao vidro partido de uma janela o que incita a que se partam outros vidros e logo se assalte a casa.

29 de maio de 2009 às 13:17  
Blogger daniela said...

A teoria policial do "vidro partido" consiste em ignorar os pequenos delitos o que leva a acontecer crimes mais graves.

29 de maio de 2009 às 13:19  
Blogger Mg said...

Como complemento da resposta, considera-se que a repressão imediata e severa de infracções menores evita o aparecimento de infracções mais graves.

Basicamente, e como é habitual dizer-se, trata-se de "dar o exemplo".

29 de maio de 2009 às 13:19  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

A resposta certa já foi dada. Atenção à actualização que vai ser afixada e que incluirá a 2ª fase.

29 de maio de 2009 às 13:21  
Blogger Mg said...

Albufeira.

29 de maio de 2009 às 13:34  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Morno...

29 de maio de 2009 às 13:35  
Blogger Mg said...

Pois.. e já sei qual é!!
Ja fui!! :)

29 de maio de 2009 às 13:37  
Blogger Carluz said...

Esta para mim é canja.... Lagos!

29 de maio de 2009 às 13:37  
Blogger daniela said...

Faro

29 de maio de 2009 às 13:39  
Blogger MTeresa said...

Para mim também era canja :)

29 de maio de 2009 às 13:40  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

A resposta certa já foi dada.
Vai ser afixada a respectiva actualização, dentro de alguns minutos (depois de eu ter afixado outras fotos da mesma estação, o que ainda pode demorar).

Até já.

29 de maio de 2009 às 13:42  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Sugestão para a 3ª fase do passatempo:

Como o tema «Impunidade garantida» já está muito batido, sugere-se, como alternativas possíveis, os seguintes temas:

1-No caso concreto aqui referido: porque é que a CP deixa degradar o seu parque de estações antigas?

2 - Já que se aproximam eleições: as autarquias não terão uma palavra a dizer em casos como este?

3 - Outros temas que, de alguma forma, estejam relacionados com a degradação do nosso património.

29 de maio de 2009 às 15:10  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Se, até à hora-limite, houver mais 5 comentários (de leitores diferentes), tentarei que o prémio para a 3ª fase seja, em vez de um livrito da Vampiro, um livro sobre o referido Major Giuliani.

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Esta 3ª fase está aberta a toda a gente, mesmo a quem ganhou as anteriores.

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Quem não tiver conta Google/G-Mail poderá escrever, até 30m antes da hora-limite, para sorumbatico@iol.pt

29 de maio de 2009 às 19:35  
Blogger MTeresa said...

Tomando o exemplo da antiga estação da CP em Lagos... Edifício datado de 1922, muito bonito, revestido com uns azulejos magníficos quer no exterior (que pelo estado em que está o edifício, não tardarão infelizmente, a serem saqueados), quer no interior e que lentamente vai morrendo. Aliás, moribundo já ele está desde que tiveram, a meu ver, a triste ideia de construir o edifício da marina mesmo à sua frente, impossibilitando vê-lo da avenida, da outra margem da ribeira. Já vi fotografias antigas (e outras com apenas duas décadas ou nem tanto) do local e garanto que era uma imagem bonita a imagem deste edifício e da ponte vistas da enorme avenida. Este é um exemplo triste do mau aproveitamento de edifícios da CP (infelizmente é o que não falta por este país à medida que se encerram linhas regionais e se delira com o TGV) . É também um exemplo da falta de iniciativa da autarquia para negociar com a CP para dar nova vida a um edifício que faz parte da história desta cidade e que está ligado ao seu desenvolvimento.
A meu ver seria bonito ver uma parceria entre a CP e a autarquia lacobrigense para “reanimar” este espaço, dar-lhe uma nova utilidade. Porque não um museu sobre a importância do caminho de ferro para a cidade de Lagos e sua economia? Porque não criar um espaço verde de lazer no sítio onde estavam os carris?
Segundo o site da CP, esta estação ferroviária dispõe de um núcleo museológico (!). Pela imagem do site é um edifício que fica ao lado da linha, com os portões mal tratados e rodeado de erva. Será mesmo que está ali algum material em exposição? Já que não está interessada em conservar o edifício, seria bem interessante a CP deixar a câmara dinamizar todo este espaço.... dar-lhe dignidade!
Até que alguém ou por lembrança ou por interesses menos claros se decida a dar novo rumo àquele espaço, vamos assistindo impávidos ao seu vandalismo (aquele relógio da estação era tão bonito e tinha um detalhe curioso na forma como as horas eram apresentadas no mostrador: das 00h às 12h era numeração romana e das 13h às 24h era numeração decimal) e talvez não nos admiremos muito se um dia (espero que nunca chegue!) vierem as máquinas para o deitar abaixo para ser construído no seu lugar mais um condomínio de luxo! Duvidam?! Pelo menos está previsto desde 2001 que uma parte dos terrenos livres ao lado da antiga estação sejam “condenados” a receberem uns complexos imobiliários...

30 de maio de 2009 às 23:58  
Blogger dana_treller said...

Um pombo no topo da estátua de D. Pedro IV fazendo as suas necessidades... Eis a representação fiel da atitude do nosso país face ao nosso património.

Para sermos honestos, temos que reconhecer que há, de facto, monumentos restaurados e relativamente bem preservados. Tomemos como exemplo os pilares turísticos da nossa capital: a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Elevador de Santa Justa e o Castelo de São Jorge, entre outros. E isto acontece em outras cidades pelo país espalhadas para além de Lisbos.

Por outro lado, há muito património que sofre por falta de apoio e restauro. Património histórico - como, por exemplo, o Castelo de Almourol, que apesar de ser um exemplar ímpar se encontra em condições de manutenção precárias - e património natural.

Arrisco dizer que é sobretudo este último que se encontra mais desamparado... A ria de Ovar está abandonada às consequências das descargas de esgotos industriais que continuam a acontecer; a ilha de Tavira sofre às mãos de construtores ávidos de rendimento turístico; as serras portuguesas tremem de cada vez que a temperatura sobe, tamanha a probabilidade de serem arrasadas pelo fogo...

Fomos, um dia, um Jardim à Beira-Mar Plantado. E, governo após governo, a nossa preservação tem sido declinada em prol do investimento no nosso desenvolvimento... Face à crise económica em que nos encontramos, é fácil ver onde esse esforço pelo desenvolvimento nos levou. Será que alguém quer parar para perceber onde o desinvestimento na nossa preservação nos conduz?

31 de maio de 2009 às 23:21  
Blogger Mg said...

À CP não dá lucro o investimento em estações antigas, ainda em utilização ou já fora de circulação.

Boa parte delas, são estações pequenas, já de si com pouco movimento e não muito rentáveis.

Investir na sua preservação ou recuperação fica caro, e os passageiros que delas se usam não pagam, nem a curto, nem a médio-prazo, o investimento.

É preferível investir onde tiverem mesmo de o fazer: em zonas movimentadas, de acesso às grandes cidades. Mais que isso, é dinheiro deitado fora.

À administração da CP não compete o papel de zelador do nosso património (se bem que não lhes ficaria nada mal essa atitude).
Compete apenas transportar os passageiros, de preferência a tempo e horas.

Se, por vezes, é difícil fazerem-se cumprir horários, se muitas das composições de tão velhas que são não oferecem já o minimo de conforto, como podemos sequer pensar em acções filantrópicas por parte da CP?

É triste, mas é a realidade.

E com isto, pedaços da nossa história e memórias da nossa infância vão-se perdendo, entre os grafittis de um adolescente apaixonado e a falta de consciência de outro, sem sensibilidade nem educação, que, literallamente, com meia duzia de pedras na mão, vai destruindo, aos poucos, o pouco que ainda resta.

Resta, no final, a função de abrigo, para aqueles que não o têm.

Bom, bom, é para as Câmaras Municipais, que, à boleia de um qualquer protocolo arranjam terrenos para urbanizar, ou desbaratar.

Nos dias de hoje, vale mais um Relatório e Contas.
O que a malta vê são números!

(Quase) Tudo o que esteja para além disso, é secundário.

(Tantas associações recém-formadas sem um espaço para desenvolver a sua actividade. Não seria melhor para todos que esses espaços, antes de serm votados ao esquecimento, fossem entregues a alguém que, realmente, pudesse cuidar e usufruir deles?)

1 de junho de 2009 às 19:32  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Neste caso de Lagos, a estação velha está em melhor estado do que a nova, com 3 ou 4 anos. Aliás, ninguém percebe porque é que essa nova foi feita...

Já agora, veja-se o que se passa na Estação do Pinhão (que é um mimo, e está a uso tal como se vê nas fotos seguintes, que acabei de afixar):

http://sorumbatico-longos.blogspot.com/2009/06/estacao-da-cp-do-pinhao-douro-pascoa-de.html

1 de junho de 2009 às 19:47  

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