3.6.09

A opinião d' «O Terceiro Homem»

ACERCA da manutenção de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia, já tínhamos duas opiniões opostas, embora vindas das mesmas bandas: Vital Moreira é contra, José Sócrates é a favor.
Ora, no passado
dia 31, António Vitorino, entrevistado pelo «DN», pretendeu desempatar, e declarou que «Durão Barroso é "o nosso agente em Havana"».
Pergunta-se: tendo em conta apenas essa frase (e, evidentemente, o livro para que remete), a qual daqueles dois políticos é mais favorável a opinião do 'eterno desejado'?
Em face do exposto, o prémio (a atribuir ao primeiro leitor que der a resposta certa) só podia mesmo ser um exemplar do livro de Greene referido no título deste post...
Actualização (19h34m): a resposta certa foi dada, logo no 1.º comentário.

7 Comments:

Blogger Unknown said...

"Nosso Homem em Havana" é outro romance de Graham Greene. Nele, o protagonista Wormold, vendo-se numa má situação financeira, acaba por ingressar no Serviço Secreto Inglês. De forma a aumentar os rendimentos começa a inventar situações para solicitar mais verbas ao Governo Inglês.
Ora, esta comparação não parece muito favorável a Durão Barroso. Logo, a opinião de António Vitorino será mais favorável à de Vital Moreira.

3 de junho de 2009 às 19:25  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

'Nunormg',

Exactamente!

O "nosso homem em Havana" acaba por se revelar um grandessíssimo aldrabão!

Tal como em «O Espião que veio do Frio» (de John le Carré, que confessadamente se inspirou nesta obra de Greene), ele desata a inventar 'factos' para receber dinheiro.

Quando já não sabe que mais há-de inventar, desata a desenhar peças de aspirador (é vendedor de aspiradores) e dizer que são planos de armas - DE DESTRUIÇÃO MACIÇA, já agora, para a comparação com Barroso ser mais divertida!

No fim, mesmo desmascarado, não lhe acontece nada de muito mau...

--

Resumindo e concluindo:

Pede-se a 'Nunormg' que, nas próximas 24h, escreva para sorumbatico@iol.pt, indicando morada para receber o prémio.

3 de junho de 2009 às 19:33  
Blogger R. da Cunha said...

É melhor que o Zé Manel continue lá por Havana, perdão, por Bruxelas, pois sempre é um dos "nossos" ("porreiro, pá"), é moldável, e não vem para cá chatear e criar uma série de problemas.

3 de junho de 2009 às 19:34  
Blogger R. da Cunha said...

Bolas, cheguei tarde e...mal!

3 de junho de 2009 às 19:37  
Blogger A said...

Por mim até pode ir para o México e apanhar a porca da gripe... Quanto menos aparecer por cá melhor!

3 de junho de 2009 às 20:25  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Correcção:

Onde eu atrás refiro «O Espião que veio do Frio», devia ter escrito «O Alfaiate do Panamá».

4 de junho de 2009 às 14:30  
Blogger Mg said...

Eu vejo isto por um outro prisma: Wormold criava 1001 artificios para "sacar" cada vez mais dinheiro ao governo britânico.

Fazendo um paralelismo com Durão Barroso e Portugal, não se poderá considerar que o que A. Vitorino queria dizer é que o seu cargo na CE poderia, eventualmente, ser usado como meio para que Portugal recebesse mais fundos comunitáros?

Assim, e nesta lógica, a sua opinião será mais favorável a José Sócrates.

(Não sei se, entretanto, e ralativamente a esta "história", há mais desenvolvimentos...)

4 de junho de 2009 às 22:39  

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