A propósito da crónica anterior
QUANDO Ana Gomes e Elisa Ferreira se apresentaram ao eleitorado jogando numa candidatura dupla (que, na realidade, era uma tripla - pois na Europa estavam em lugares elegíveis), toda a gente que não vivesse num outro mundo se deu conta do "mau aspecto da coisa".
Actualmente, perante um problema em tudo semelhante (com as legislativas e as autárquicas), José Sócrates, apesar de tarde, lá se apercebeu do erro - criando, no entanto, outro género de sarilhos, desta feita com os envolvidos que vêem as regras mudar a meio do jogo.
E o número desenrolava-se assim - sempre com uma resposta atrasada -, sendo que o diálogo estava concebido de tal forma que o resultado era uma saborosa mistura de lógica com absurdo, num encadeado extremamente hilariante... que só os palhaços envolvidos 'não percebiam'.
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Faz-me lembrar uma rábula que dantes algumas duplas de palhaços interpretavam: um deles fazia uma pergunta ao outro, que ficava a pensar e não respondia logo. O primeiro fazia então uma segunda pergunta, e o parceiro respondia - não a essa, mas à inicial.E o número desenrolava-se assim - sempre com uma resposta atrasada -, sendo que o diálogo estava concebido de tal forma que o resultado era uma saborosa mistura de lógica com absurdo, num encadeado extremamente hilariante... que só os palhaços envolvidos 'não percebiam'.
3 Comments:
Acrescente-se que os argumentos utilizados para a candidatura "dois em um" de Ana Gomes e de Elisa Ferreira são de uma pobreza franciscana e acabam por ser também insultuosos, porque fazem dos eleitores parvos.
Bem... Quando Elisa disse, num comício no POrto, que "só dera o nome" para as europeias... está tudo dito!
Exactamente1 já nem me lembrava dessa tirada "brilhante"!
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