Sastre agita Espanha
Por Joaquim Letria
O DRAMATURGO ALFONSO SASTRE, que nas eleições europeias de 7 de Junho foi cabeça de lista pela Iniciativa Nacionalista, num artigo de opinião que publicou na revista “Gara”ameaça a Espanha com “tempos de muita dor”, caso Madrid não negoceie com a Eta.
Sastre pergunta “se é possível que não vejam que o verdadeiro problema não é a existência dum pequeno bando de assassinos de grandes dentes, sedentos de sangue, que só sabem e desejam matar, como vocês dizem, mas que aqui reside um sério conflito político que só politicamente se resolverá.” A períodos anteriores de negociação, como aquele oferecido recentemente por Zapatero, corresponderam sempre fases de reorganização da ETA e sangrentos atentados em períodos de tréguas abertas.
Em tom provocador, Sastre pergunta se “vão utilizar a câmara de gás contra quem não utiliza as ferramentas da democracia” e atinge o paroxismo ao elogiar, a propósito de coisa nenhuma, Fidel Castro e Hugo Chavez, a quem chama “grandes dirigentes” e considera “enormes escritores em prosa”.
Aos espanhóis também não falta quem os divirta…
«24 horas» 9 de Julho de 2009
O DRAMATURGO ALFONSO SASTRE, que nas eleições europeias de 7 de Junho foi cabeça de lista pela Iniciativa Nacionalista, num artigo de opinião que publicou na revista “Gara”ameaça a Espanha com “tempos de muita dor”, caso Madrid não negoceie com a Eta.
Sastre pergunta “se é possível que não vejam que o verdadeiro problema não é a existência dum pequeno bando de assassinos de grandes dentes, sedentos de sangue, que só sabem e desejam matar, como vocês dizem, mas que aqui reside um sério conflito político que só politicamente se resolverá.” A períodos anteriores de negociação, como aquele oferecido recentemente por Zapatero, corresponderam sempre fases de reorganização da ETA e sangrentos atentados em períodos de tréguas abertas.
Em tom provocador, Sastre pergunta se “vão utilizar a câmara de gás contra quem não utiliza as ferramentas da democracia” e atinge o paroxismo ao elogiar, a propósito de coisa nenhuma, Fidel Castro e Hugo Chavez, a quem chama “grandes dirigentes” e considera “enormes escritores em prosa”.
Aos espanhóis também não falta quem os divirta…
«24 horas» 9 de Julho de 2009
Etiquetas: JL
1 Comments:
Cá para mim esse tipo tem andado a falar com o nosso super Mário.
Só não sei se usam a língua francesa ou o portunhol.
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