A minha quase gripe
Por Alice Vieira
COM ESTA PARANÓIA DA GRIPE, qualquer ponta de febre que se tenha nos parece de imediato os 40 graus que é suposto a gente ter quando ela ataca.
Até eu - que me gabo de não me deixar influenciar - me vi um dia destes, às quatro da madrugada (mas sem passarinhos a cantar) a ligar para a Linha-24, convencida de que ia engrossar as estatísticas.
Porque, com as rádios e as televisões a divulgarem constantemente os casos que vão aparecendo – e é mais um nos Açores, e mais três no Algarve, e a creche que fechou e a que vai fechar — a gente de repente tem a certeza de que a gripe já entrou na nossa casa, ó para ela a subir as escadas do nosso prédio, e agora é a vizinha do 1.º, depois a do 2.º, e de nada vale a gente tentar ser racional e pensar que não é possível porque está tudo de férias e não há ninguém no nosso prédio. (...)
Texto integral [aqui]
COM ESTA PARANÓIA DA GRIPE, qualquer ponta de febre que se tenha nos parece de imediato os 40 graus que é suposto a gente ter quando ela ataca.
Até eu - que me gabo de não me deixar influenciar - me vi um dia destes, às quatro da madrugada (mas sem passarinhos a cantar) a ligar para a Linha-24, convencida de que ia engrossar as estatísticas.
Porque, com as rádios e as televisões a divulgarem constantemente os casos que vão aparecendo – e é mais um nos Açores, e mais três no Algarve, e a creche que fechou e a que vai fechar — a gente de repente tem a certeza de que a gripe já entrou na nossa casa, ó para ela a subir as escadas do nosso prédio, e agora é a vizinha do 1.º, depois a do 2.º, e de nada vale a gente tentar ser racional e pensar que não é possível porque está tudo de férias e não há ninguém no nosso prédio. (...)
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