13.9.09

«Dito & Feito»

Por José António Lima

SOBRE O CASO TVI, não compliquemos o que é simples. Nem baralhemos o que é elementar. Não há boas práticas nem critérios lúcidos de gestão que justifiquem o afastamento pelos accionistas de quem, como José Eduardo Moniz, levou a TVI à liderança de audiências e de rentabilidade das televisões portuguesas – a não ser razões de insustentável choque de poderes ou de forte condicionamento político. E não há argumentos empresariais que sustentem o encerramento do telejornal mais visto dos canais portugueses, o Jornal Nacional de Manuela Moura Guedes, às sextas-feiras – a não ser motivos de ordem político-partidária e governamental.

Nem eram precisas as pseudo-justificações dos administradores da Prisa, de uma indigência quase infantil, para se confirmar que os saneamentos de Moniz e Moura Guedes da TVI obedeceram a uma lógica de intromissão política. A pergunta subsequente é óbvia: a quem servem tais afastamentos? Quem se sentia politicamente incomodado com os noticiários e a informação da TVI? (...)

Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger FR said...

Não lhe tirando alguma (só alguma) razão, lamento que a jornalista Manuela Moura Guedesnão tenha controlado a "a obsessão persecutória e a ira visceral que nutria em relação" ao Promeiro Ministo.
Não é suposto os jornalistas serem isentos?
Porque é que será que ninguem me responde a isto?

Ok. Se ela não quer ser isenta, porque não larga o jornalisno e volt para as bancadas do CDS?

14 de setembro de 2009 às 13:30  

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