Primeiros-ministros e sucessores
Por Joaquim Letria
TEMOS UM NOVO, simpático e dialogante primeiro-ministro indigitado que vem substituir o outro arrogante que aturámos durante quatro anos. Ainda bem. Eu gosto muito deste primeiro–ministro e, aqui para nós, não gostava nada do outro.
É importante um primeiro–ministro assim, humilde, simpático e determinado, como este novo chefe de governo indigitado. Ainda bem que houve eleições e os eleitores puderam mudar as personalidades que estavam no governo. Possibilitaram uma mudança de personalidades, que é sempre boa na condução dos negócios públicos. Esta mudança é muito boa para quem sai, farto de nós, e é óptima para quem fica, como nós, fartos deles e muito felizes de os ver pelas costas.
O nosso simpático e novo primeiro-ministro tem uma herança muito pesada e nada fácil, depois de quatro anos daquele governo horrível e da arrogância do seu antecessor. Toda uma prática e uma política que o indigitado chefe do governo terá grandes dificuldades em contrariar, contornar ou, mesmo, fazer desaparecer.
Resta ver se o nosso regresso às urnas, que muitos vaticinam para relativamente dentro de pouco tempo, terá como resultado a confirmação ou a escolha doutro simpático e dialogante primeiro–ministro. Ou se o descalabro arrastará o regresso do seu antecessor, para mais uma dose de arrogância, incompetência e intolerância. Há quem adore o “quero, posso e mando”.
TEMOS UM NOVO, simpático e dialogante primeiro-ministro indigitado que vem substituir o outro arrogante que aturámos durante quatro anos. Ainda bem. Eu gosto muito deste primeiro–ministro e, aqui para nós, não gostava nada do outro.
É importante um primeiro–ministro assim, humilde, simpático e determinado, como este novo chefe de governo indigitado. Ainda bem que houve eleições e os eleitores puderam mudar as personalidades que estavam no governo. Possibilitaram uma mudança de personalidades, que é sempre boa na condução dos negócios públicos. Esta mudança é muito boa para quem sai, farto de nós, e é óptima para quem fica, como nós, fartos deles e muito felizes de os ver pelas costas.
O nosso simpático e novo primeiro-ministro tem uma herança muito pesada e nada fácil, depois de quatro anos daquele governo horrível e da arrogância do seu antecessor. Toda uma prática e uma política que o indigitado chefe do governo terá grandes dificuldades em contrariar, contornar ou, mesmo, fazer desaparecer.
Resta ver se o nosso regresso às urnas, que muitos vaticinam para relativamente dentro de pouco tempo, terá como resultado a confirmação ou a escolha doutro simpático e dialogante primeiro–ministro. Ou se o descalabro arrastará o regresso do seu antecessor, para mais uma dose de arrogância, incompetência e intolerância. Há quem adore o “quero, posso e mando”.
«24 horas» de 20 de Outubro de 2009
Etiquetas: JL
1 Comments:
Um dialogava tanto que se atascou no "pântano" do diálogo. O "animal feroz" saiu e segue-se o quê? Acha que se muda de "natureza"? Aliás, o "povo" gosta de saber que há quem mande, como o outro.
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