Do lume de chão ao forno de microondas
Por A. M. Galopim de Carvalho
Texto integral [aqui]
É CORRENTE OUVIRMOS expressões nas quais se alude a uma vincada preferência pelos grelhados no carvão ou pelo pão cozido no forno de lenha. Havendo algo de verdadeiro nestas vozes, há nelas, sobretudo, a nostalgia pelo tempo em que fomos filhos e netos. Quem me conhece sabe do meu interesse pela culinária, interesse que não se esgota nas confecções, mas que se alarga a tudo o que as suporta, nomeadamente, os produtos alimentares, os utensílios e as histórias relativas a esta velhíssima actividade da espécie humana.
Do lume de chão da cozinha da minha avó materna, tal como a conheci nos anos trinta do século passado, ao forno de microondas, vai uma distância tão grande quanto o tempo que entretanto decorreu, em que, de menino passei a avô, reformado e utente dos transportes públicos com passe de terceira idade. (...)
Do lume de chão da cozinha da minha avó materna, tal como a conheci nos anos trinta do século passado, ao forno de microondas, vai uma distância tão grande quanto o tempo que entretanto decorreu, em que, de menino passei a avô, reformado e utente dos transportes públicos com passe de terceira idade. (...)
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1 Comments:
Já sabia, mas confirmo, que entre o Alentejo e Trás-os-Montes não há muitas diferenças (pelo menos no que ao artigo diz respeito).
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