O Drama do Desemprego
Por Maria Filomena Mónica
ANDO HÁ MESES para escrever um artigo sobre o desemprego. Se não o fiz, é porque o tema me bate à porta e me faz sofrer. Poder-se-ia pensar que um membro da classe média estaria acima destas preocupações, mas há muito que o fenómeno deixou de ser um exclusivo do proletariado. Agora, as empresas usam o mundo como palco das suas actividades, o que, para um país que vendia mão-de-obra barata, é complicado. Tudo isto faz parte do Progresso mas, tal como sucedeu durante a Revolução Industrial, este provoca vítimas. Se me preocupa o desemprego dos jovens – alguns deles meus alunos – angustia-me mais o de longo prazo, que atinge gente já fragilizada. Aos primeiros, digo para emigrarem; aos segundos, não sei o que aconselhar. (...)
Texto integral [aqui]
ANDO HÁ MESES para escrever um artigo sobre o desemprego. Se não o fiz, é porque o tema me bate à porta e me faz sofrer. Poder-se-ia pensar que um membro da classe média estaria acima destas preocupações, mas há muito que o fenómeno deixou de ser um exclusivo do proletariado. Agora, as empresas usam o mundo como palco das suas actividades, o que, para um país que vendia mão-de-obra barata, é complicado. Tudo isto faz parte do Progresso mas, tal como sucedeu durante a Revolução Industrial, este provoca vítimas. Se me preocupa o desemprego dos jovens – alguns deles meus alunos – angustia-me mais o de longo prazo, que atinge gente já fragilizada. Aos primeiros, digo para emigrarem; aos segundos, não sei o que aconselhar. (...)
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Etiquetas: FM
2 Comments:
Oh céus!
Mas como é que alguém que tem um percurso académico com realização de exames por fax, com várias cadeiras feitas no mesmo ano ministradas pelo mesmo professor, que assina projectos de engenharia (!?) ou arquitectura (?!) ou lá o que seja... do quilate que conhecemos (ou lhes empresta o nome...) poderia preocupar-se com outras coisas que não "magalhices" atrás de "magalhices"? Ou então é tudo mentira e andam a tramar o homem. De contrário são certos homens que nos anda a tramar. Pois os nossos expoentes máximos da política não nos parecem cada vez mais execráveis? Ou são os nossos olhos que vêem tudo mal... É que quando olhamos todos parecem variantes de "Santanas Lopes", com eventual injustiça para o próprio. Até porque há muitas mulheres que gostam dele, e o vulgo até as insulta tendo-lhes chamado "santanetes". Ora, admitindo nós que a intervenção progressiva das mulheres na sociedade a há-de tornar melhor, daí a estrita necessidade de cotas, talvez sejamos nós, os que não percebem estas e outras coisas, assim como o "chato" do professor Medina Carreira, que andam a contrário dos tempos. Pois que a brilhante democracia que construimos é cada vez mais sólida, e tem dados e continuará a dar bons frutos. E atenção, Filomena Mónica, que a senhora também começa a ficar muito fora do "mainstream", ou lá como se diz... Desejo-lhe muita saúde, a si e a uns quantos que se recusam a aceitar o cabotinismo militante, intencional e contagiante. Mas cuide-se, porque a um qualquer humilde que proteste basta ignorá-lo, ou humilhá-lo, ou tramá-lo, que ninguém dá por nada. Agora a senhora, ainda lhe lhe pode acontecer alguma coisa má. E há muitos que precisam que continue a gozar de boa saúde e capacidade de intervenção por muitos e bons anos.
A quem ler o comentário anterior peço desculpa pelas gralhas e erros de concordância verbal. Aos meus filhos e alunos já informei que devo ter entrado na pré-velhice e por isso, só depois de ter escrito, e voltando a reler, é que vejo as nódoas na escrita...
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