5.1.10

«Acontece...» - Passatempo do 5.º aniversário

Por Carlos Pinto Coelho

O título poderia ser «Fogão Velho».
Como de costume, convidam-se os leitores a escrever uma legenda para esta fotografia. Este passatempo (que terá, como prémios, livros da autoria de contribuidores deste blogue) terminará às 20h do próximo dia 8.
Actualização (9 Jan 10 / 10h45m): o júri decidiu atribuir a seguinte classificação: 1.º Prémio : Luís Bonito; 2.º Prémio (ex-aequo) : Lau e Sofia
Têm, a partir de agora, 24h para escreverem para premiosdepassatempos@iol.pt indicando, por ordem decrescente, qual a sua preferência de entre os 3 livros disponíveis, que são: «13 Gotas ao Deitar» (Alice Vieira), «A História Maravilhosa do País Bimbo» (Pedro Barroso) e «Operação JEREMIAS» (CMR).

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22 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

A tinta descascada
pelo tempo passado,
a ferrugem vincada
no metal apossado.

5 de janeiro de 2010 às 19:11  
Blogger Mg said...

O calor do corpo humano nunca se acaba, nunca arrefece.

5 de janeiro de 2010 às 19:15  
Blogger Ribas said...

Bela fotografia!
Mas apesar da sua beleza, fez-me logo pensar no tema da violência doméstica.
O simbolismo está todo lá.
Uma mulher tolhida, dobrada sobre si.
Uma casa sombria, húmida, qual ergástulo, em que sempre se transforma uma casa onde reina o medo e a violência, ainda que a casa seja um palácio.
E um fogão, o eterno fogão, muitas vezes um refúgio concedido.

5 de janeiro de 2010 às 20:15  
Blogger Catarina said...

“Desespero de uma alma jovem…”

5 de janeiro de 2010 às 20:27  
Blogger Diogo Bobone Carvalho said...

A memória do velho fogão em lume brando revela-nos a nudez dos tempos modernos

5 de janeiro de 2010 às 22:19  
Blogger Manuel Brás said...

Adenda à proposta/quadra da legenda anterior:

Quanta nudez abatida
em silêncios corporais,
numa base esbatida
por estigmas temporais!

5 de janeiro de 2010 às 22:38  
Blogger Unknown said...

Proponho o seguinte título para a foto:
"Abandonada"

6 de janeiro de 2010 às 11:59  
Blogger Ramiro said...

Fogão velho a escaldar.

6 de janeiro de 2010 às 14:07  
Blogger R. da Cunha said...

Não tenho arte para legendar, mas quero dizer que a foto, sendo forte, é lindíssima, mesmo (ou porque?) não se vê o rosto da jovem mulher.

6 de janeiro de 2010 às 18:08  
Blogger Luís Bonito said...

"As 11 gavetas de Dali"
Cada cabeça sua sentença.
O escritor inventará um romance de paixão e drama.
O artista olhará deleitado para o quadro cheio de contrastes mas também com muita harmonia.
A mulher ingénua e bondosa dirá: “Pobrezinha, de certeza que tem frio!
O machista diria secamente: “Claro o lugar dela é na cozinha!”.
O amante de arte erudito comentaria: “O quadro tem algo de Dali com tantas gavetas...”
Fico-me pelas 10 gavetas e portinholas do fogão mais aquela que Dali imaginava sempre com muitas gavetas...

6 de janeiro de 2010 às 18:23  
Blogger R. da Cunha said...

Sempre legendo: "Pesadelo"

6 de janeiro de 2010 às 19:55  
Blogger Ramiro said...

2ª tentativa:
Quero, também, arder por fora.

6 de janeiro de 2010 às 21:29  
Blogger R. da Cunha said...

Afinal, volto;
Que Fénix poderá renascer de um braseiro há muito extinto?

7 de janeiro de 2010 às 18:44  
Blogger O Shihan said...

O calor ardente do metal que afaga a nudez da carne.

7 de janeiro de 2010 às 22:07  
Blogger Ribas said...

Subordinando a fotografia ao tema da Violência Doméstica, legendo:
“Entre o fogão e a parede”
A nudez simboliza a vulnerabilidade da vítima.

8 de janeiro de 2010 às 09:13  
Blogger Lau said...

O passado arrefecido sob o calor do presente.

8 de janeiro de 2010 às 12:10  
Blogger Serafim said...

Quando pensares em esquecer deixa de pensar

8 de janeiro de 2010 às 12:12  
Blogger Heresias said...

Dignidade ameaçada

8 de janeiro de 2010 às 12:58  
Blogger CNS said...

Que rosto terás quando me aqueceres, Solidão?

8 de janeiro de 2010 às 15:26  
Blogger MTeresa said...

Ao borralho.

8 de janeiro de 2010 às 16:22  
Blogger Regalo said...

Refúgio ardente

8 de janeiro de 2010 às 19:17  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Enviado por mail, por Rui Carlos (ainda dentro da hora):

"Perdidos e encontrados na memória dum tempo"

10 de janeiro de 2010 às 16:26  

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