21.1.10

A Agenda da Comissão

Por J.L. Saldanha Sanches

A COMISSÃO PARLAMENTAR sobre o acompanhamento da corrupção vai começar as suas audições sobre a corrupção começando pelos órgãos institucionais e passando para os órgãos operacionais.

Resultado provável: zero.

As comissões de inquérito parlamentar podem ser muito úteis quando são usadas para ultrapassar as limitações que o Estado de direito – ou as insuficiências do sistema judicial – criam na investigação do crime organizado e da corrupção. Aquele tipo de crime que dispõe de protecção política a nível elevado e cujos autores costumam ver os seus processos arquivados ou acabam absolvidos. (...)
Texto integral [aqui]

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4 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

Não sei se é óbvio, mas para o comum dos cidadãos, é: ninguém quer ser apanhado, porque já prevaricou ou tenciona poder vir a fazê-lo. Assim sendo, nem vale a pena a existência de qualquer uma dessas comissões. É pura perda de tempo. Fica sempre tudo em águas de bacalhau.

21 de janeiro de 2010 às 19:12  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Muito interessante verificar que, quando desapareceram as causas para lutar, e os militantes de esquerda, envelhecidos e gagás, procuram papões onde não há. E a falta de inteligência nos lusos dá uma grande ajuda para encontrar "causas".

22 de janeiro de 2010 às 06:21  
Blogger Bmonteiro said...

Quer dizer:
O regime/o Novo Estado, fez de um vulgar e corrupto capitão do Exército, do tempo em que os animais falavam (anterior regime/Estado Novo), expulso desse Exército, um dos seus proeminentes dirigentes.
Neste caso o senhor dito major VL (do PSD)- alto dirigente político e 'desportivo', entre outras.
Mo PS, vigaristas de sucesso, alguns da Escola de Macau, vingam nos ministérios, na AR ou até na banca.
Agora? Muito tarde, demasiado.
É como a treta do 'crime urbanístico'. Agora que o país/autarquias está todo urbanizado. Tarde, por falta de aplicação.
É a vida.
Jmonteiro

22 de janeiro de 2010 às 09:18  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Resposta a R. da Cunha:

========

Essa ideia tão enraizada que toda a gente é corrupta, que toda a gente quer ser corrompida constitui uma forma de resignação e aceitação tão generalizada, quanto perigosa. É qualquer coisa de profundo e tradicional entre nós e foi provavelmente isso que nos levou a aceitar tão pacatamente o salazarismo durante tantos anos.

JL Saldanha Sanches

22 de janeiro de 2010 às 13:23  

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