Ribeira de Pena e a justa pena
O DIRECTOR do Global dá-nos hoje conta, num editorial intitulado «As decisões que custa compreender», de um indivíduo que, em Ribeira de Pena, matou o tio com um tiro de caçadeira, à queima-roupa, ficando apenas obrigado a apresentações periódicas às autoridades. Lido isso, fica-se com a ideia de que o jornalista devia estar mesmo com falta de assunto, pois essas situações já nem sequer são notícia.
Já agora: alguém quer completar o parágrafo anterior?
(*) - À falta de uma foto para ilustrar o texto, aqui fica uma outra - tirada numa das finíssimas avenidas novas de Lisboa.
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O TEXTO aqui afixado, escrito por [nome do autor] e publicado n' [nome da publicação], dá-nos conta de um outro caso estranho. Mas o cronista, desenvolvendo o assunto, acaba por reconhecer que, se as ruas de Gouveia estiverem mesmo muito porcas (*), a pena até pode ter sido justa...Já agora: alguém quer completar o parágrafo anterior?
(*) - À falta de uma foto para ilustrar o texto, aqui fica uma outra - tirada numa das finíssimas avenidas novas de Lisboa.
7 Comments:
Uma 'dica':
O texto é de 1871.
Será Eça de Queiroz e As Farpas?
Sim, de Outubro de 1871.
N' «A Campanha Alegre» (que reuniu os textos de Eça d' «As Farpas»), é o Cap. XXXVI
Disponível na Wikisource em
http://pt.wikisource.org/wiki/Uma_Campanha_Alegre/I/XXXVI
Américo Tavares,
Certo!
Mas olhe que, nessa página, o antepenúltimo parágrafo está fora do sítio - é, precisamente, o início da crónica.
A imagem da esterqueira é da finíssima Av. de Roma (junto ao n.º 39).
Clicando nela, vê-se que o lixo é tanto que o carro nem conseguiu encostar ao passeio!
Repare-se, também, na ironia do saco de plástico, em cima, com o texto «Proteja o Ambiente!»
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É apenas mais um triste retrato de uma cidade caótica, desmazelada, sem pinga de auto-estima (a menos que isso signifique "estima pelos automóveis"...).
Carlos Medina Ribeiro.
Sim.
Não tenho o livro, cuja última edição penso que saiu há uns dois anos, tendo sido noticiada por Marcelo Rebelo de Sousa.
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