O meu sonho era ver o couraçado
Por Alice Vieira
A PRIMEIRA COISA que o meu pai me disse, depois de ter lido o que aqui escrevi, foi:
- Nunca te esqueças da data. Sem ela, nunca saberás quando as coisas aconteceram. E temos de saber situar tudo no seu tempo.
Eu pensava que o meu pai não ia ler este diário. Sempre achei que um diário era uma espécie de caixa dos nossos segredos.
Mas ontem ele passou-me para as mãos um livro, e disse:
- Lê isto. Gostava que um dia, ao terminares o teu caderno, ele tivesse uma história parecida com esta. (...)
Texto integral [aqui]
A PRIMEIRA COISA que o meu pai me disse, depois de ter lido o que aqui escrevi, foi:
- Nunca te esqueças da data. Sem ela, nunca saberás quando as coisas aconteceram. E temos de saber situar tudo no seu tempo.
Eu pensava que o meu pai não ia ler este diário. Sempre achei que um diário era uma espécie de caixa dos nossos segredos.
Mas ontem ele passou-me para as mãos um livro, e disse:
- Lê isto. Gostava que um dia, ao terminares o teu caderno, ele tivesse uma história parecida com esta. (...)
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