Vamos analisar!
Por Joaquim Letria
DO DINHEIRO do nosso IRS, 95% é para a administração central e 5% é para o Governo dar às autarquias. Depois, o que uns e outros fazem com o que nós damos, nunca se sabe. O que se sabe é que se não pagarmos o IRS levamos com uma execução fiscal que nunca mais nos endireitamos. Nem nos dão tempo para estudarmos o problema...
A Associação Nacional de Municípios pediu ao Governo que faça o favor de lhe pagar esses 5%, pois à semelhança do que já acontecera em Novembro passado, o Governo atrasou-se e há câmaras sem dinheiro para pagar salários, quanto mais subempreitadas, obras e fornecedores! Perante a amável solicitação, o Governo disse que “ia analisar o assunto”!
Imagino eu que o Governo não tenha gente que tenha trabalhado fora do Estado, deitado contas aos dias do mês, estudado maneira de pagar salários e tenha experimentado a vida real. Senão, não corriam o risco duma resposta destas. Poderemos nós ficar a dever ao merceeiro, ao colégio dos filhos, à farmácia e dizermos, como o senhor ministro: ”Vamos analisar o assunto”?!
Cá por mim gostaria que todos nós experimentássemos. Só para ver o que aconteceria.
«24 horas» de 22 de Janeiro de 2010DO DINHEIRO do nosso IRS, 95% é para a administração central e 5% é para o Governo dar às autarquias. Depois, o que uns e outros fazem com o que nós damos, nunca se sabe. O que se sabe é que se não pagarmos o IRS levamos com uma execução fiscal que nunca mais nos endireitamos. Nem nos dão tempo para estudarmos o problema...
A Associação Nacional de Municípios pediu ao Governo que faça o favor de lhe pagar esses 5%, pois à semelhança do que já acontecera em Novembro passado, o Governo atrasou-se e há câmaras sem dinheiro para pagar salários, quanto mais subempreitadas, obras e fornecedores! Perante a amável solicitação, o Governo disse que “ia analisar o assunto”!
Imagino eu que o Governo não tenha gente que tenha trabalhado fora do Estado, deitado contas aos dias do mês, estudado maneira de pagar salários e tenha experimentado a vida real. Senão, não corriam o risco duma resposta destas. Poderemos nós ficar a dever ao merceeiro, ao colégio dos filhos, à farmácia e dizermos, como o senhor ministro: ”Vamos analisar o assunto”?!
Cá por mim gostaria que todos nós experimentássemos. Só para ver o que aconteceria.
Etiquetas: JL
2 Comments:
Ah! Ah! Havia de ser bonito!
Nós e as P.M.E.'s cujo importância estão sempre a sublinhar, mas que tão mal tratam.
«o Governo atrasou-se»
Atrasa-se o governo, as autarquias e o Estado em geral.
1998/99: perto do final do ano, na base de Tancos, o oficial da secção logística/financeira, comunica-me que temos um défice superior a 30 mil contos.
No início do ano seguinte, detecto fornecedores com mais de meio ano de espera para receber.
Remédio santo: a partir de Janeiro, aquilo que era um duodécimo de perto de 12 mil contos, passou a ser uma despesa mensal de metade. E ninguém se queixou.
Admitamos, que menos atractivo para o consumo/fornecedores.
E para outros.
Cpts.
Jmonteiro
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