Os “nem nem” na TV espanhola
Por Joaquim Letria
COMEÇA JÁ esta semana, na TV espanhola, um “reality show” que vai expor e fazer discutir a situação dos “Nem nem”, os jovens que entre os 18 e os 35 anos nem estudam nem trabalham, e não saem de casa de seus pais. A regra do concurso vai ser simples: duas animadoras (psicóloga uma e socióloga, outra) aplicam um princípio muito simples: quem não trabalha, não come!
No país vizinho, a curiosidade acerca deste “Big Brother” é muito grande e admite-se que o seu êxito possa ser rotundo, pois reflecte uma realidade que afecta, na vida real, 563 mil jovens entre os 20 e os 29 anos de idade, que não procuram, de modo activo, um trabalho. Presume-se que 10 por cento deste número são de jovens que, apesar de tudo, fazem alguns biscates, exercendo trabalhos ou tarefas ocasionais.
Professores de algumas universidades apontam a responsabilidade desta situação aos pais, que, na melhor das intenções, facilitaram a vida dos filhos, que tudo tiveram e têm sem qualquer esforço ou sacrifício. No futuro teme-se que grande parte destes jovens possa engrossar as fileiras da criminalidade ou ficar numa situação marginal.
«24 horas» de 29 de Janeiro de 2010COMEÇA JÁ esta semana, na TV espanhola, um “reality show” que vai expor e fazer discutir a situação dos “Nem nem”, os jovens que entre os 18 e os 35 anos nem estudam nem trabalham, e não saem de casa de seus pais. A regra do concurso vai ser simples: duas animadoras (psicóloga uma e socióloga, outra) aplicam um princípio muito simples: quem não trabalha, não come!
No país vizinho, a curiosidade acerca deste “Big Brother” é muito grande e admite-se que o seu êxito possa ser rotundo, pois reflecte uma realidade que afecta, na vida real, 563 mil jovens entre os 20 e os 29 anos de idade, que não procuram, de modo activo, um trabalho. Presume-se que 10 por cento deste número são de jovens que, apesar de tudo, fazem alguns biscates, exercendo trabalhos ou tarefas ocasionais.
Professores de algumas universidades apontam a responsabilidade desta situação aos pais, que, na melhor das intenções, facilitaram a vida dos filhos, que tudo tiveram e têm sem qualquer esforço ou sacrifício. No futuro teme-se que grande parte destes jovens possa engrossar as fileiras da criminalidade ou ficar numa situação marginal.
Etiquetas: JL
1 Comments:
"reflecte uma realidade que afecta, na vida real, 563 mil jovens"
Parece-me que esta realidade afecta é os pais desses jovens. É um caso particular de feitiço virado contra o feiticeiro. "Nem nem" também porque nem uns nem outros são inocentes no caminho que os trouxe à situação actual.
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