Fazer das tripas coração
Por Joaquim Letria
AO LONGO da minha vida, passei cerca de 90 dias, repartidos por ocasiões distintas e motivos diversos, em diferentes hospitais. Todos esses momentos foram dos mais difíceis que vivi e se ando por aqui e com saúde, devo-o aos médicos que se ocuparam de mim e às enfermeiras e enfermeiros que me trataram.
A companhia, o interesse, a competência dos profissionais de enfermagem marcaram decisivamente aqueles momentos, porque são eles que estão presentes nos piores instantes.
Quando nos preparam para uma operação, quando no recobro nos recebem de volta, quando partilham os momentos terminais dos nossos entes queridos, são os profissionais de enfermagem que valem a quem precisa, seja para alertar os médicos para um determinado sintoma, seja para dar paz e dignidade aos momentos finais duma vida.
Também são eles, hoje licenciados, quem melhor sabe dar uma injecção, encontrar uma veia, entubar uma traqueia, mudar um penso, limpar uma ferida, imobilizar uma coluna, defender uma fractura exposta.
Por tudo isto, nunca esperei vê-los na rua, a pedirem que lhes façam justiça e que não lhes fixem o ordenado por muitas 24 horas de serviço, muitos sete dias por semana, em cerca de 900 euros por mês. Não é justo tratar assim quem faz das tripas, coração!
AO LONGO da minha vida, passei cerca de 90 dias, repartidos por ocasiões distintas e motivos diversos, em diferentes hospitais. Todos esses momentos foram dos mais difíceis que vivi e se ando por aqui e com saúde, devo-o aos médicos que se ocuparam de mim e às enfermeiras e enfermeiros que me trataram.
A companhia, o interesse, a competência dos profissionais de enfermagem marcaram decisivamente aqueles momentos, porque são eles que estão presentes nos piores instantes.
Quando nos preparam para uma operação, quando no recobro nos recebem de volta, quando partilham os momentos terminais dos nossos entes queridos, são os profissionais de enfermagem que valem a quem precisa, seja para alertar os médicos para um determinado sintoma, seja para dar paz e dignidade aos momentos finais duma vida.
Também são eles, hoje licenciados, quem melhor sabe dar uma injecção, encontrar uma veia, entubar uma traqueia, mudar um penso, limpar uma ferida, imobilizar uma coluna, defender uma fractura exposta.
Por tudo isto, nunca esperei vê-los na rua, a pedirem que lhes façam justiça e que não lhes fixem o ordenado por muitas 24 horas de serviço, muitos sete dias por semana, em cerca de 900 euros por mês. Não é justo tratar assim quem faz das tripas, coração!
«24 horas» de 5 de Fevereiro de 2010
Etiquetas: JL
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