De boas intenções...
Por Helena Matos
O PROCURADOR-geral da República quer que a violência escolar chegue ao conhecimento do Ministério Público. Já não seria mau que a PGR desse conta dos crimes cometidos fora das escolas que lhe são denunciados e que certamente por uma incapacidade neuronal pessoas como eu não percebem o que lhes acontece. Mas mesmo que o saldo da actividade da PGR fosse excelente há que perceber que esta obsessão com a criminalização pode ser mais do que meio caminho andado para desautorizar ainda mais a escola e os professores.
Em primeiro lugar porque para manter uma escola a funcionar não se pode ficar à espera de investigações de carácter policial. Depois estamos a falar de crianças cuja idade em muito compromete este tipo de inquéritos. (...)
O PROCURADOR-geral da República quer que a violência escolar chegue ao conhecimento do Ministério Público. Já não seria mau que a PGR desse conta dos crimes cometidos fora das escolas que lhe são denunciados e que certamente por uma incapacidade neuronal pessoas como eu não percebem o que lhes acontece. Mas mesmo que o saldo da actividade da PGR fosse excelente há que perceber que esta obsessão com a criminalização pode ser mais do que meio caminho andado para desautorizar ainda mais a escola e os professores.
Em primeiro lugar porque para manter uma escola a funcionar não se pode ficar à espera de investigações de carácter policial. Depois estamos a falar de crianças cuja idade em muito compromete este tipo de inquéritos. (...)
Texto integral [aqui]
Etiquetas: autor convidado, HM
2 Comments:
Gostaria de dizer algo mais do que o simples - embora concreto e sincero - subscrevo na íntegra. Talvez porque hoje e sobre este assunto a minha veia vernácula, e ao contrário do tempo, mostre um acentuado aquecimento.
O PGR é português e isso diz tudo.
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