A pé, excluídos da fome
Por Joaquim Letria
A MINISTRA do Trabalho e da Solidariedade é uma verdadeira artista. Digo isto com o maior respeito, pois sempre apreciei as pessoas que fazem omeletas sem ovos, que é aquilo que esta antiga sindicalista agora se propõe com os Inov Jovem, Inov Social e Inov Inclusão, programas que vão dar trabalho a 1500 jovens desasados dos que andam por aí e vão trabalhar com as entidades que já vivem à custa da miséria alheia. Não vai faltar trabalho, agora se estes programas resultam, sem dinheiro, é o que resta ver.
No âmbito desta inovadora (deve ser o que inov significa) medida, no dizer da Sra. Ministra, “será criado, até ao fim da legislatura, um novo apoio público destinado às famílias trabalhadoras com filhos e rendimentos inferiores ao limiar da pobreza”.
Não há dinheiro nem para mandar cantar um cego, mas a ministra explicou “que está a cruzar dados de verificação de recursos para acesso às prestações não contributivas”.
Aqui há tempos conheci uma jovem mediadora social que me dizia actuar numa zona problemática que conheço bem. Conversámos o bastante para eu perceber que um dia destes estará a passar “crack”, ou a fazer carreira para secretária de Estado, ou ambas. Há excluídos suficientes para toda esta gente. E arranjam-se mais…
«24 horas» de 15 Abr 10A MINISTRA do Trabalho e da Solidariedade é uma verdadeira artista. Digo isto com o maior respeito, pois sempre apreciei as pessoas que fazem omeletas sem ovos, que é aquilo que esta antiga sindicalista agora se propõe com os Inov Jovem, Inov Social e Inov Inclusão, programas que vão dar trabalho a 1500 jovens desasados dos que andam por aí e vão trabalhar com as entidades que já vivem à custa da miséria alheia. Não vai faltar trabalho, agora se estes programas resultam, sem dinheiro, é o que resta ver.
No âmbito desta inovadora (deve ser o que inov significa) medida, no dizer da Sra. Ministra, “será criado, até ao fim da legislatura, um novo apoio público destinado às famílias trabalhadoras com filhos e rendimentos inferiores ao limiar da pobreza”.
Não há dinheiro nem para mandar cantar um cego, mas a ministra explicou “que está a cruzar dados de verificação de recursos para acesso às prestações não contributivas”.
Aqui há tempos conheci uma jovem mediadora social que me dizia actuar numa zona problemática que conheço bem. Conversámos o bastante para eu perceber que um dia destes estará a passar “crack”, ou a fazer carreira para secretária de Estado, ou ambas. Há excluídos suficientes para toda esta gente. E arranjam-se mais…
Etiquetas: JL
Afixado por: Joaquim Letria às 15:00
2 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Esse pessoal do Inov vai trabalhar para uma empresa, que os aceita porque não lhes paga quase nada. O Estado é que paga para eles estarem ocupados e, já agora, para poder mostrar números mais baixos de desemprego. É como com os estágios remunerados criados pelo Governo. Claro que é bom para os visados, que provavelmente estão "à rasca".
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