Talvez nós depois dos ciganos
Por Joaquim Letria
A COMUNIDADE Europeia acha que Portugal trata mal os ciganos. A Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância conclui, pela terceira vez consecutiva, que Portugal exclui os ciganos no que se refere a habitações, empregos, bens e serviços, acesso à educação das crianças e nas relações com as autoridades em geral e as forças de segurança em particular. Bem me queria parecer que os ciganos são as maiores vítimas deste Governo que não deixa em paz aqueles com mais jeito para lhe fazer concorrência.
Quem confirma estas conclusões da Comissão Europeia, que eu e muitos outros portugueses de bons sentimentos já pressentíamos, é a insuspeita Amnistia Internacional que denunciou Portugal no curso dum colóquio ibérico acerca da integração dos ciganos, como estes “se tratando das maiores vítimas de discriminação no nosso País”.
O relatório de Bruxelas também recomenda “vivamente” às autoridades portuguesas que realojem as comunidades ciganas de maneira adequada, que as ajude mais no emprego e que deixe de fazer discriminações no acesso a lugares públicos, a bens e a serviços.
Absolutamente de acordo! Oxalá que, depois dos ciganos, Bruxelas veja também como em Portugal são tratados os portugueses.
«24 horas» de 13 Abr 10A COMUNIDADE Europeia acha que Portugal trata mal os ciganos. A Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância conclui, pela terceira vez consecutiva, que Portugal exclui os ciganos no que se refere a habitações, empregos, bens e serviços, acesso à educação das crianças e nas relações com as autoridades em geral e as forças de segurança em particular. Bem me queria parecer que os ciganos são as maiores vítimas deste Governo que não deixa em paz aqueles com mais jeito para lhe fazer concorrência.
Quem confirma estas conclusões da Comissão Europeia, que eu e muitos outros portugueses de bons sentimentos já pressentíamos, é a insuspeita Amnistia Internacional que denunciou Portugal no curso dum colóquio ibérico acerca da integração dos ciganos, como estes “se tratando das maiores vítimas de discriminação no nosso País”.
O relatório de Bruxelas também recomenda “vivamente” às autoridades portuguesas que realojem as comunidades ciganas de maneira adequada, que as ajude mais no emprego e que deixe de fazer discriminações no acesso a lugares públicos, a bens e a serviços.
Absolutamente de acordo! Oxalá que, depois dos ciganos, Bruxelas veja também como em Portugal são tratados os portugueses.
Etiquetas: JL
6 Comments:
Voce tem sempre alguma na manga...
Desprezivel a forma mais ou menos encapotada...
Eheheh... "com mais jeito para lhes fazer concorrência." :-)
Mas calma aí com os portugueses!
Se bem que dos imigrantes talvez não venha a ser preciso tratar porque são eles próprios a querer dar à sola deste país e ràpidamente, depois dos ciganos e antes dos portugueses em geral, Bruxelas tem ainda que tratar dos desgraçados dos nossos presidiários!
Bem sei que os novos Códigos já se começam a adaptar melhor às suas necessidades de movimentação, que já não são retidos demasiado tempo para que possam retomar as suas vidas abruptamente interrompidas por um qualquer polícia mais escrupuloso... mas substituir as prisões por pulseiras? Para quando as prisões com suites individuais e com vista de mar? E com massagens personalizadas? E com possibilidade de cada presidiário poder encomendar (a custas do Estado, claro está) as suas refeições? E...
Os portugueses que se ponham é a caminho de Fátima, A PÉ!, para agradecerem a Nossa Senhora a sorte que lhes reservou. E como este ano vai lá estar o "Jarbas", aproveitem para Lhe mandar recado por ele de que "vos apetecia qualquer coisa"... pode ser, nunca se sabe!
Com certeza! Porque não? Continuemos a dar casas a ciganos que não pagam as rendas e que, num terreno próximo da dita, constroem nova barraca para poderem alugar a que lhes foi entregue a um amigo do primo que, por sua vez, trará outros primos a quem subalugará os vários quartitos, os cujos serão gradual e meritoriamente demolidos para que, num qualquer tempo de antena, sejam mostrados para justa reivindicação de nova morada - casa essa cuja renda, lembro, nunca foi paga, sequer exigida porque nem a polícia se atreve a lá chegar perto.
Continuemos, pois, muito humanamente a tentar integrar quem não aceita as regras doutra comunidade que não a deles, ou seja, que se recusa a ser integrada, que não trabalham para outros que não eles, que não casam fora da comunidade para que não haja subordinação alguma a outra "etnia" que não a cigana. Continuemos a, humanamente, fazer um esforço por entender as várias facetas culturais duma comunidade que se está nas tintas para tudo o que esteja fora das suas noções de compromissos e deveres e que exige, humanamente, todos os direitos a uma sociedade para a qual nada contribui.
Sim, eu sei que o meu comentário é desprezível e intolerantemente contra o social e politicamente correcto, mas estou-me, também eu, perfeitamente borrifando para isso.
Por acaso até é ao contrário.
Caro GMaciel, faltou dizer que não é apena a renda que eles não pagam. Não pagam electricidade, agua, gaz, IMPOSTOS, conduzem ser carta de condução mas não pagam multas de transito, não pagam os seguros obrigatórios para veiculos, usam armas ilegais, etc.
Para compensar quando chegam a um posto médico é-lhes atribuido imediatamente um médico de familia e UM RENDIMENTO MINIMO (ou lá o que isso se chama agora).
Racistas somos nós os tansos que pagamos impostos para os sustentar.
Tem razão, FR, mas não foi esquecimento, foi para não me alongar mais.
:)
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