Lições para quê?
Por Joaquim Letria
O PADRE LINO MAIA é um bom homem, tolerante e firme nas suas causas e razões. Sem ele ainda mais difícil seria a vida de Instituições de Solidariedade dependentes da Igreja Católica através das quais ele ajuda milhares de portugueses necessitados neste país desnorteado.
Pois o padre Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, cuja capacidade de trabalho, amor ao próximo, espírito de bem servir e sentido de justiça tive já oportunidade de conhecer de perto, deu mais uma lição ao primeiro-ministro e seu governo, pedindo para que, a nível nacional, as creches e infantários se mantenham abertos neste 13 de Maio.
Esta foi a preocupação dum homem responsável que não deseja que a visita do Papa crie mais problemas a quem trabalha no sector privado e tem os filhos em estabelecimentos de ensino públicos. E a todas estas instituições e, principalmente, às dependentes da Igreja, o padre Maia pede para se preocuparem com o apoio às famílias.
Pena que este Estado laico não tenha idêntico sentido de serviço. Com aquilo que depende do padre Maia, a gente conta. Do Governo, sabemos como é: recebemos um país de desempregados, cheio de funcionários a caminho duma ponte para o “bem bom” do costume. Está bem!
O PADRE LINO MAIA é um bom homem, tolerante e firme nas suas causas e razões. Sem ele ainda mais difícil seria a vida de Instituições de Solidariedade dependentes da Igreja Católica através das quais ele ajuda milhares de portugueses necessitados neste país desnorteado.
Pois o padre Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, cuja capacidade de trabalho, amor ao próximo, espírito de bem servir e sentido de justiça tive já oportunidade de conhecer de perto, deu mais uma lição ao primeiro-ministro e seu governo, pedindo para que, a nível nacional, as creches e infantários se mantenham abertos neste 13 de Maio.
Esta foi a preocupação dum homem responsável que não deseja que a visita do Papa crie mais problemas a quem trabalha no sector privado e tem os filhos em estabelecimentos de ensino públicos. E a todas estas instituições e, principalmente, às dependentes da Igreja, o padre Maia pede para se preocuparem com o apoio às famílias.
Pena que este Estado laico não tenha idêntico sentido de serviço. Com aquilo que depende do padre Maia, a gente conta. Do Governo, sabemos como é: recebemos um país de desempregados, cheio de funcionários a caminho duma ponte para o “bem bom” do costume. Está bem!
«24 horas» de 11 Mai 10
Etiquetas: JL
2 Comments:
Coincidência curiosa, o «bem bom» no fim desta crónica e o «bem bom» no título da anterior, do Rui Zink!
Laico? O meu amigo disse laico?
Li uma frase algures pela net - esta memória trai-me sempre nas citações - que espelha bem o que penso sobre este assunto:
Quando o Estado se ajoelha é o país que fica de rastos.
Ámen!
Enviar um comentário
<< Home