8.5.10


NA SUA CRÓNICA de ontem, no «DN», Fernanda Câncio aborda algumas questões relacionadas com a vinda do Papa a Portugal; e, a propósito do que se vê na imagem do lado esquerdo, escreve:

«... a fachada da sede do DN foi transformada num placard publicitário de Bento XVI. Como cidadã exijo o respeito do Estado laico pela liberdade religiosa dos cidadãos. (...) deploro que um dos jornais mais antigos de Portugal, onde tenho a honra de trabalhar, se faça símbolo do estado de sítio destes dias».
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No entanto, ali bem perto, um outro cartaz semelhante já não levanta polémica pois, e como seria de prever, Bento XVI conta com o apoio... do Espírito Santo...

6 Comments:

Blogger Jack said...

Esta Câncio saiu-me melhor que a encomenda. Com que então, para a fulana, liberdade religiosa é proibir tudo que se relacione com a religião.

8 de maio de 2010 às 12:18  
Blogger Manolo Heredia said...

A Grande-Batalha vai dar-se entre Muçulmanos e Judeus.
Qualquer um que ganhe, nós, portugueses, com Papa ou sem Papa, estamos sempre f*…

8 de maio de 2010 às 14:23  
Blogger Jack said...

E ainda, a seguir vai pedir para se proibirem as marchas forçadas a Fátima, só porque as estradas são públicas, e ferem a sua liberdade religiosa?

8 de maio de 2010 às 18:26  
Blogger GMaciel said...

Claro que não, RM, num Estado laico as pessoas são livres de seguirem o seu credo, mas também o são para não seguirem qualquer que seja.

Mas esse Estado laico deve manter-se àparte de qualquer manifestação religiosa. Receber o Papa como um Chefe de Estado é uma coisa, tolerância de ponto e despesas pagas pelo Estado, ou seja, por todos nós, crentes ou ateus, muçulmanos, judeus, hindus, budistas, católicos, ortodoxos etc, - livra, as religiões são mais que as mães - é que está incorrecto e vai contra a própria Constituição Portuguesa.

Entendeu agora?

8 de maio de 2010 às 18:44  
Blogger Sepúlveda said...

As despesas pagas pelo Estado se calhar também acontecem com qualquer outro chefe de estado. E o Estado ser laico realmente penso que signigica que as leis não se submetem a qualquer religião.
Pode haver razões para o Estado querer ter relações previlegiadas com o Vaticano ou até com uma outra religião sem Estado.

8 de maio de 2010 às 19:46  
Blogger GMaciel said...

Sepúlveda, a diferença é que o papa não vem a Portugal como chefe de Estado, mas sim como chefe da igreja católica. Uma diferença abismal.

9 de maio de 2010 às 15:52  

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