Polícias & ladrões
Por Joaquim Letria
HÁ ANOS que a gente sabe que Portugal é um paraíso para os ladrões. O que também vamos tomando conhecimento, agora, é que Portugal é um inferno para os polícias.
De vez em quando, algum incidente chama-nos a atenção para indícios dessa realidade. Foi o caso daquele subchefe reformado que se fez abater em Almada com problemas do foro psíquico.
Mas para além deste caso, demonstrativo de que a polícia usa os seus homens e os deita fora quando mais precisam de apoio, há milhares de homens e mulheres a aguardarem a reforma, alguns há três, quatro e cinco anos à espera duma simples junta médica.
O corpo de intervenção - que será tão necessário para fazer jus às palavras do ministro das Finanças ao canal Bloomberg, onde disse que somos uma nação de cordeiros mas, que se for preciso, o governo “will fight back” as tensões sociais - há quatro anos que não admite pessoal e já teve de extinguir diversos serviços.
A modernização do crime e a facilidade com que “especialistas” do crime violento entram e trabalham em Portugal, onde há falta de 5 mil agentes, assusta a maior parte da população que não usa guarda–costas nem tem polícia à porta. Fica para ver como é que os inconformados da polícia vão fazer cargas sobre quem está tão revoltado como eles.
HÁ ANOS que a gente sabe que Portugal é um paraíso para os ladrões. O que também vamos tomando conhecimento, agora, é que Portugal é um inferno para os polícias.
De vez em quando, algum incidente chama-nos a atenção para indícios dessa realidade. Foi o caso daquele subchefe reformado que se fez abater em Almada com problemas do foro psíquico.
Mas para além deste caso, demonstrativo de que a polícia usa os seus homens e os deita fora quando mais precisam de apoio, há milhares de homens e mulheres a aguardarem a reforma, alguns há três, quatro e cinco anos à espera duma simples junta médica.
O corpo de intervenção - que será tão necessário para fazer jus às palavras do ministro das Finanças ao canal Bloomberg, onde disse que somos uma nação de cordeiros mas, que se for preciso, o governo “will fight back” as tensões sociais - há quatro anos que não admite pessoal e já teve de extinguir diversos serviços.
A modernização do crime e a facilidade com que “especialistas” do crime violento entram e trabalham em Portugal, onde há falta de 5 mil agentes, assusta a maior parte da população que não usa guarda–costas nem tem polícia à porta. Fica para ver como é que os inconformados da polícia vão fazer cargas sobre quem está tão revoltado como eles.
«24 horas» de 19 Mai 10
Etiquetas: JL
1 Comments:
A ver vamos, caro Joaquim Letria, se vai mesmo existir a necessidade das cargas e se estas se farão.
Como as coisas estão, esta pasmaceira antes do mundial e das férias, se calhar só lá para o Inverno é que a coisa aquece a sério. E mesmo assim tenho as minhas dúvidas.
Enviar um comentário
<< Home