Morrer da cura
Por Joaquim Letria
EU IMAGINO o que Sócrates ouviu em Bruxelas e o ministro das Finanças teve de engolir! Se a Merkel se ri deles na própria cara, como no vídeo que passa aí na Internet para nosso desgosto e vergonha, o que não terá sido aquela reunião à porta fechada!
Eu compreendo e agradeço que mais vale puxar as orelhas aos caloteiros do que ter de chamar a brigada das cobranças difíceis!
Vamos lá ver se chegam estas medidas ps! Sopram-me de Bruxelas que não chegam… vamos sofrer tanto como os gregos, para não apertarmos o pescoço do Zé Povinho com uma mão e assinarmos o troço tresmalhado do TGV com a outra, no mesmo dia!
Ora estas medidas anunciadas vão ser lindas! Digo-vos eu que noutras paragens já vivi “semanas de trabalho de três dias”, congelamentos de salários, suspensão de subsídios de férias, recolher obrigatório, estado de sítio, e tudo o que de pior se possa imaginar. Vamos ver se não morremos da cura…
Uma coisa é certa: pagamos impostos a mais para o desenvolvimento que temos. E quando três quartos da despesa primária é para pagar os vencimentos dos funcionários públicos, devemos perguntar, como se fôssemos alemães, se eles não poderiam também ajudar-nos melhor a pagar o que devemos e que até nos faz corar.
«24 horas» de 18 Mai 10EU IMAGINO o que Sócrates ouviu em Bruxelas e o ministro das Finanças teve de engolir! Se a Merkel se ri deles na própria cara, como no vídeo que passa aí na Internet para nosso desgosto e vergonha, o que não terá sido aquela reunião à porta fechada!
Eu compreendo e agradeço que mais vale puxar as orelhas aos caloteiros do que ter de chamar a brigada das cobranças difíceis!
Vamos lá ver se chegam estas medidas ps! Sopram-me de Bruxelas que não chegam… vamos sofrer tanto como os gregos, para não apertarmos o pescoço do Zé Povinho com uma mão e assinarmos o troço tresmalhado do TGV com a outra, no mesmo dia!
Ora estas medidas anunciadas vão ser lindas! Digo-vos eu que noutras paragens já vivi “semanas de trabalho de três dias”, congelamentos de salários, suspensão de subsídios de férias, recolher obrigatório, estado de sítio, e tudo o que de pior se possa imaginar. Vamos ver se não morremos da cura…
Uma coisa é certa: pagamos impostos a mais para o desenvolvimento que temos. E quando três quartos da despesa primária é para pagar os vencimentos dos funcionários públicos, devemos perguntar, como se fôssemos alemães, se eles não poderiam também ajudar-nos melhor a pagar o que devemos e que até nos faz corar.
Etiquetas: JL
1 Comments:
Estimado Contribuinte e cidadão sofredor, o Dinheiro não é tudo!
Pode-se comprar uma cama, mas não o sono;
Pode-se comprar um relógio, mas não o tempo;
Pode-se comprar um livro, mas não o conhecimento;
Pode-se comprar uma posição social, mas não o respeito;
Pode-se comprar um medicamento, mas não a saúde;
Pode-se comprar sexo, mas não o amor.
O dinheiro não é tudo e por vezes até provoca sofrimento.
A Liga dos Amigos do Sócrates, encabeçada por Teixeira dos Santos, quer livrá-lo deste sofrimento, para tal, apenas lhe pede que nos dê o seu dinheiro e nós altruisticamente sofreremos por si.
Ministério das Finanças
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