Só faltavam os caprichos
Por Joaquim Letria
PARA ISRAEL não há crise económica. Esse é um fenómeno longínquo, que só incomoda os lobis que o sustentam. Para o estado palestino a crise foi condição para o seu nascimento. Mas não é de estranhar, porém, que a comunidade internacional, alheia ao problema, se ponha aos gritos por causa de mais uma estúpida e desproporcionada reacção violenta contra uma pacífica frota que ousou desafiar o bloqueio desumano, vergonhoso e insuportável da faixa de Gaza.
Um milhão e meio de verdadeiros palestinos vivem o sufoco duma estreita faixa onde nada há e tudo lhes é recusado há quatro anos, depois de mais uma guerra brutal contra civis. Esta última cruel e desproporcionada acção de Israel deixa o governo judaico com o rabo mais destapado e Obama em trajes menores depois de andar sempre descalço desde que foi eleito.
O mundo finge sempre olhar noutra direcção quando se fala do Médio Oriente porque não só é culpado do pecado original como sempre ganhou com isso. Agora, a situação ainda é mais favorável para Israel. Ou não nos chegam os problemas que nos afligem, de dinheiro, de saúde, de abusos, de desrespeito, de corrupção, de incultura, de fome e de sede para termos também que lhes somar os caprichos do “povo eleito” e querermos justificar o que nunca teve justificação?!
«24 horas» de 7 Jun 10PARA ISRAEL não há crise económica. Esse é um fenómeno longínquo, que só incomoda os lobis que o sustentam. Para o estado palestino a crise foi condição para o seu nascimento. Mas não é de estranhar, porém, que a comunidade internacional, alheia ao problema, se ponha aos gritos por causa de mais uma estúpida e desproporcionada reacção violenta contra uma pacífica frota que ousou desafiar o bloqueio desumano, vergonhoso e insuportável da faixa de Gaza.
Um milhão e meio de verdadeiros palestinos vivem o sufoco duma estreita faixa onde nada há e tudo lhes é recusado há quatro anos, depois de mais uma guerra brutal contra civis. Esta última cruel e desproporcionada acção de Israel deixa o governo judaico com o rabo mais destapado e Obama em trajes menores depois de andar sempre descalço desde que foi eleito.
O mundo finge sempre olhar noutra direcção quando se fala do Médio Oriente porque não só é culpado do pecado original como sempre ganhou com isso. Agora, a situação ainda é mais favorável para Israel. Ou não nos chegam os problemas que nos afligem, de dinheiro, de saúde, de abusos, de desrespeito, de corrupção, de incultura, de fome e de sede para termos também que lhes somar os caprichos do “povo eleito” e querermos justificar o que nunca teve justificação?!
Etiquetas: JL
2 Comments:
O "povo eleito", gente de dura cerviz segundo consta na bíblia.
Quando a vítima se torna o carrasco, suplanta o que a fez vítima.
Em total desacordo
Moreira
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