Atenção aos cotovelos!
A IMAGEM da esquerda ilustra uma curiosidade de salão, um desafio cujos detalhes se podem ler [aqui].
A da direita mostra uma senhora enfrentando um outro desafio: dar uma entrevista de 4 páginas ao «DN», tentando falar pelos cotovelos (acerca de aumentos salariais na função pública)... sem se espalhar.
A da direita mostra uma senhora enfrentando um outro desafio: dar uma entrevista de 4 páginas ao «DN», tentando falar pelos cotovelos (acerca de aumentos salariais na função pública)... sem se espalhar.
10 Comments:
A "piquena" não se espalhou, muito selectamente... entornou-se!
Não sei porquê mas esta fulana lembra-me o aforismo que diz, não vá o sapateiro para além da chinela.
Repare-se numa curiosidade:
Quando se fala da profissão dela, diz-se que é "sindicalista".
Ora "sindicalista" não é (ou não devia ser!)uma profissão.
A pessoa é, p.ex., empregada de escritório e, a certa altura, é delegada ou dirigente sindical.
Assim, e nesse exemplo, a profissão que tem é "empregado/a de escritório".
O que sucede é que estamos atafulhados de sindicalistas que já se afastaram da profissão há tanto tempo que essa actividade se transformou, ela mesma, numa profissão!
Ou alguém sabe em que empresa trabalha(va)m João Proença, Carvalho da Silva, Betencourt Picanço...?
Ou onde é que os da FENPROF dão aulas (ou deram, nos últimos anos)?
Tenho a impressão que nem eles mesmos se lembram!
Entornou-se!
En-tor-nou-se...
Selectamente.
Bravo!, Graça Maciel.
Quando, logo depois, a senhora foi desautorizada, fui ler a entrevista ao «DN». E lá está, escarrapachado, que os funcionários públicos vão ser aumentados em 1,4%.
Quando caiu em si, veio dizer que "tinha sido mal interpretada" e eu, suspeitando que o jornalista pudesse ter modificado o que ela disse, fui OUVIR a gravação. Está lá tudo, ipsis verbis.
Assim sendo, porque é que a senhora vem, então, fazer essa coisa extremamente irritante que é tomar-nos por parvos?!
"tomar-nos por parvos"
Caro CMR, mas nós, como povo, somos parvos. Que nome se dá a quem consegue a proeza de manter na "governança" os partidos que estão, alternadamente ou em coligação, a levar-nos ao fundo? Que nome se dá a quem repete, insistentemente, qual galinha titubeando ante a rede do galinheiro, os mesmos erros de apreciação?
Ok, parvos será um eufemismo, mas limitei-me a usar as suas palavras.
:-)
Já agora:
Alguém já experimentou a "curiosidade de salão" referida no texto?
às vezes, em entrevistas, há frases "tiradas do contexto", "transcrições mal feitas", "alterações do sentido do que foi dito", etc.
Aqui, não foi o caso. A senhora disse (e repetiu) aquilo.
Com que lata é que nos vem dizer que "foi mal interpretada", como quem diz que "não foi isso que disse"?!
Ou sou tremendamente burro (hipótese não inteiramente descartável) ou nem chego a perceber onde está a dificuldade: se o boneco do desenho está de frente e o braço é o direito, faço de pé, faço sentado e até faria na fila dos impostos (embora aí, se tivesse escolha, optasse antes pelo manguito).
JMG,
Espero que tenha lido o texto completo indicado no link, pois não se trata apenas de colocar a mão e o braço na posição indicada.
Trata-se - sim - de, uma vez nessa posição, conseguir movimentar o polegar tocando com com ele (p. ex.) na falange do dedo mindinho.
De qualquer forma, se o consegue fazer, sugiro-lhe que me envie uma foto, para afixar (pois inúmeras pessoas já o tentaram fazer, e sempre em vão).
Pois não, não consigo. Detesto quando não tenho razão - felizmente é raro. Cordiais cumps.
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