Mestre João Coxo
Por A. M. Galopim de Carvalho
QUANDO, NO ALENTEJO, se dizia sopas de carne, queria, sobretudo, acentuar-se que não eram de peixe nem de azeite. Nesse tempo, nos montes e nas aldeias, carne fresca só a de porco, nos meses da matança, em geral, pelo inverno, ou a de borrego, pela Páscoa. Frangos e galinhas quase todos tinham no quintal ou em liberdade, no campo, em redor da casa, e lá se matava um destes animais em dia de festa ou como dieta de gente acamada.
Talho, só na cidade. Quem tivesse posses para tal, podia levar para casa um naco de vaca ou de outra carne fresca para um cozido, um guisado ou um assado mais bem guarnecido. (...)
Texto integral [aqui]
QUANDO, NO ALENTEJO, se dizia sopas de carne, queria, sobretudo, acentuar-se que não eram de peixe nem de azeite. Nesse tempo, nos montes e nas aldeias, carne fresca só a de porco, nos meses da matança, em geral, pelo inverno, ou a de borrego, pela Páscoa. Frangos e galinhas quase todos tinham no quintal ou em liberdade, no campo, em redor da casa, e lá se matava um destes animais em dia de festa ou como dieta de gente acamada.
Talho, só na cidade. Quem tivesse posses para tal, podia levar para casa um naco de vaca ou de outra carne fresca para um cozido, um guisado ou um assado mais bem guarnecido. (...)
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6 Comments:
Há muito que ando para fazer a pergunta: estas "memórias" já estão escitas há muito, ou são "da hora", quer dizer, de agora?
Também me recordo de ver ferrar cavalos, burros e bois e, então, não percebia muito bem como é que os animais obedeciam à ordem de levantar as patas e não lhes doiam os cravos.
Algumas são repescadas, com ou sem alterações, de escritos antigo, iéditos ou pulblicados em livros, revistas ou jornais, Outraa são de agora, espcialmente escritas para o blogue.
Grato pela sua atenção, professor
Estimado leitor
Em complemento da informação que aqui deixei no passado dia 12, acrescento que os livros,todos eles da Âncora Editora, são:
"O Cheiro da Madeira",
"Com Poejos e outras Ervas",
"Como Bola Colorida",
"Fora de Portas - Memórias e Reflexões",
"0 Preço da Borrega".
Noutro sentido "carne fresca" significava as gajas que vinham de férias.
Uma vez mais, o meu muito obrigado, professor.
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