10.7.10

Salvar a Nação

Por Antunes Ferreira

EL-REI D. SEBASTIÃO, ao pé do Dr. Pedro Santana Lopes, não passa de um ajudante de auxiliar de praticante. O Desejado limitou-se a desencadear uma crise com a aventura espúria de Alcácer Quibir. O facto de ter sido considerado durante séculos (e hoje mesmo, ainda) como sendo o Salvador da Nação não tem nada a ver com proposta que ele tenha feito por ideia própria. E, de resto, os meios da Comunicação eram, na época, pouco significativos. Um tal Luís Vaz preparava o lançamento de obra que se visse – e lesse. Mas não percebia muito de marketing.

O Dr. Santana Lopes, bem ao contrário, com um fortíssimo pendor para a criação de impacto junto do povo sempre que faz afirmações, neste particular é um alho. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

Óh meu amigo Antunes, tenha presente que, segundo se diz por aí, em Portugal, respira-se democracia por todos os poros.
Ora então?!
Venha de lá esse D. Sebastião tão aguardado, para vermos se o tal 5º Inpério de Pessoa e de Bandarra e de Nostradamus, se cumpre... é que já ando ha um porradão de anos para trocar de carro e não vejo como...
Pode ser que, instaurando-se de novo a monarquia, surja uma lei que obrigue o macacal a trocar um poluente motor de combustão, por um ecológico burrico, movido a palha...
Aquui entre nós e para lhe ser muito sincero... aquilo que mais me entusiasma na possibilidade de restauro da monarquia, é que com ele, seja tambem restaurado um uso que caiu em desuso... o direito de pernada... uí, uí, ui, isséqueera de valor!!!
;)

10 de julho de 2010 às 10:19  
Blogger ferreira said...

Ainda bem que há gente corajosa, original e criativa que cumpre essa raríssima função, verdadeiramente heróica, que é bater em Santana Lopes.
E pensava eu que esse desporto do tiro ao Santana Lopes, começado por Pacheco Pereira, logo seguido por Cavaco Silva com golpe de misericórdia assestado por Jorge Sampaio, sempre com coro de toda a imprensa, tinha terminado.

11 de julho de 2010 às 04:04  
Blogger Xico said...

Como de Salvação Nacional devíamos era ter, permanentemente, a nossa Assembleia da República.
Mas parece mais a Assemleia da Salvação Individual (ou Colectiva se considerarmos os grupos partidários).

12 de julho de 2010 às 17:51  

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