9.7.10

O Mercado Ficcional

Por Carlos Fiolhais

NO MUNDIAL DE FUTEBOL, a Espanha ganhou a Portugal porque jogou melhor e porque meteu um golo contra nenhum. Como a FIFA não permite o uso de golden shares nas selecções de futebol, o governo português não pôde, no final do jogo, anulá-lo com o pretexto de que não gostou do resultado. Não pôde, por exemplo, afirmar que era “absolutamente estratégico” para a equipa das quinas não perder.

No jogo económico entre a Telefónica e a Portugal Telecom (PT) que, por coincidência, se realizou no dia seguinte, a primeira meteu um “golo” ao oferecer 7150 milhões de euros pela participação da segunda na Vivo, empresa brasileira de comunicações móveis, um preço bem acima do actual valor daquela participação e que quase chega ao actual valor de toda a PT. (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

Não!
Desculpe... a Espanha ganhou a Portugal, porque nas caixinhas transparentes que mostraram ao Paul, puseram um rabo de lagosta no lado espanhol, e um carapau de gato, no lado português.
Assim... estávam à espera de quê?
O animal é um polvo, um molúsco, não é um burro, ora!
Isto, um bocado mal acomparado, é cumáqueles gajos que mandaram para... hmmm?
Ah desculpe, é como aqueles "deputados" a quem incumbiram de negociar no parlamento europeu, as cotas de exportação da produção interna... os gajos... Hmmmm?
Ah, desculpem. Os senhores só virama caixinha com os rabinhos de lagosta...

10 de julho de 2010 às 15:00  

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