7.7.10

O Mexilhão É Que Se Lixa

Por Manuel João Ramos

COMUNICADO CONJUNTO ACA-M e ASPIG
Imagem:Mexilhao.gif
O MINISTÉRIO Público acaba de acusar o motorista do juiz-conselheiro Mário Mendes do crime de condução perigosa de veículo rodoviário, após conclusão do inquérito ao acidente de Novembro passado, na avenida da Liberdade, em Lisboa.

Por mais escandaloso que possa ser o despacho de acusação – que iliba o magistrado como comitente da infracção (ver a alínea a) do n.º 7 do Art. 135.º do Código da Estrada) –, ele não surpreende. É uma infeliz tradição que os detentores de cargos públicos se considerem acima da lei e pressionem os seus motoristas a conduzir de forma a pôr em perigo a sua própria segurança e a dos demais utentes da via pública (...)

Texto integral [aqui]

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4 Comments:

Blogger Manuel Brás said...

Pois é,...

Sinal de uma cultura
de fundamentos trapalhões,
esta gente sem postura
lixa a vida dos mexilhões!

Este caminho tão encolhido,
após tanta e tanta asneira,
deixará o mexilhão tolhido
ao tapar o sol com a peneira.

7 de julho de 2010 às 22:29  
Blogger José Batista said...

Que náusea, Deus meu!
Lembram-se daquele menino que morreu afogado lá para Trás-os-Montes? Nessa altura, se não estou enganado, acusaram o porteiro da escola de não ter controlado a sua saída! Como se houvesse possibilidade de algum porteiro, de alguma escola, controlar as saídas dos alunos em "hora de ponta", quando são às centenas...
E isto nunca melhora. É assim pelos séculos dos séculos, até à eternidade. Os nossos governantes nem o povo os estima cá na Terra, nem Deus os quer no céu nem o Diabo no inferno. São pois eternos, pelo menos no modo de governar, por serem inconsumíveis. Quem se consome somos nós. O nosso destino ou o nosso fado é este purgatório indeterminado.
Que raio de coisa, que nem mesmo o que escrevi consegue descrever.

7 de julho de 2010 às 22:37  
Blogger R. da Cunha said...

Claro que o condutor é o responsãvel palo exceso de velocidade e pouca atenção ao exercício das suas funções. Deve haver uma qualquer gravação em que o passageiro se exaltou várias vezes com o motorista, dizendo-lhe para ir mais devagar e ter em atenção o tráfego e os sinais de trânsito. O motorista ia a ouvir uma musiqinha e não ouviu as recomendações vindas do banco traseiro.

7 de julho de 2010 às 22:51  
Blogger Carlos Pires said...

Essa legislação diz muito sobre Portugal.

8 de julho de 2010 às 10:50  

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