PT - De saudar!
AS MUITAS referências aqui feitas a propósito do assunto que a foto de cima documenta deram origem a dois tristes acervos de imagens, correspondentes a Lisboa [aqui] e a Lagos [aqui]. Felizmente, há quem saiba aproveitar as críticas feitas para corrigir os erros - foi o que fez a PT.
Escreveram-me da Direcção de Operações de Cliente e Infra-estruturas da empresa dando-me conta das correcções efectuadas (devidamente documentadas com fotos!), como se pode ver [aqui]. Cinco estrelas!
Escreveram-me da Direcção de Operações de Cliente e Infra-estruturas da empresa dando-me conta das correcções efectuadas (devidamente documentadas com fotos!), como se pode ver [aqui]. Cinco estrelas!
6 Comments:
Vale sempre a pena não calar, como o comprova o final deste "episódio".
Parabéns à PT, que soube ouvir as críticas, e parabéns ao CMR que vai fazendo o serviço que deveria ser feito por quem de direito.
A frase «Os (...) portugueses são muito bons a resolver os problemas que eles próprios criam» consta de um relatório de uma empresa internacional de consultadoria a propósito dos gestores portugueses.
O certo é que ficamos todos muito contentes (incluindo eu...) por se emendarem erros que nem sequer deviam ter acontecido.
Trabalhei durante vários anos com alemães e alguns meses com japoneses e, neste aspecto, eles estão a anos-luz de nós.
Para eles, é absolutamente fundamental a "arte de não perder tempo", que é o que se passa quando gastamos X horas a fazer mal, e depois o dobro a corrigir.
... o que atrás digo não significa que eles não errem, como nós.
O que digo é que os métodos de preparação e de fiscalização de trabalho foram tão apurados, ao longo dos anos, que tornam difíceis os erros grosseiros.
A Hartman & Braun, p. ex., tem tabelas de tempos médios para tarefas-tipo e, mesmo em obras que duram anos (como uma central termo-eléctrica), não falham muito.
Isso implica, evidentemente, que é aplicado o parafuso certo com a ferramenta certa (e logo à primeira), algo que os operários portugueses não compreendiam!
A ideia de «faz-se de qualquer maneira e depois corrige-se» punha-os doidos, e com razão, pois os orçamentos não previam que os trabalhos fossem feitos "por tentativas".
Os japoneses são ainda melhores:
Assim que detectam um erro, vão, de imediato, ver qual foi o motivo (uma ficha que faltava? uma ferramenta errada? um tempo mal calculado?).
Emendam de imediato toda a cadeia que conduziu àquele erro e - garanto! - não volta a repetir-se.
Viva a blogosfera!
Portou-se bem, a PT. Penso que as grandes empresas, como serviços públicos, deveriam ter alguém que, a par de ler os jornais e fazer os recortes, deveria também dar uma vista de olhos a alguns blogues.
Sim, a imagem das empresas também se faz destas pequenas coisas.
Já agora, uma curiosidade:
Quando ontem me escreveram a dizer que estava tudo corrigido, desci as escadas e fui ver, aqui à minha porta, 2 dessas tampas, só para verificar se não tinham escapado... E vi que - afinal! - ainda estavam trocadas!
Tirei fotos (isso foi ontem à noite, são as "amareladas"), enviei-as para lá, e hoje já estavam acertadas.
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