11.7.10

A inflexão à esquerda

Por José António Lima

JOSÉ SÓCRATES apareceu, no caso PT-Telefónica, como o paladino do nacionalismo de esquerda. Chamando a si os galões de «não se envergonhar de defender os interesses nacionais», Sócrates disparou em todas as direcções.

Acusou Durão Barroso e a Comissão Europeia de terem, «de há muitos anos, posições ideológicas ultraliberais», desconsiderou o patrão do BES e seu apoiante desde que é primeiro-ministro, Ricardo Salgado, dizendo «compreender muito bem os interesses financeiros dos accionistas da PT em obterem ganhos a curto prazo» e fustigou, de caminho, o PSD, publicamente dividido sobre esta questão, ao incriminá-lo de «agir como Pilatos, lavando as mãos» e «querendo agradar a todos os sectores». Para concluir, acalorado: «Isso connosco nunca: ou sim ou sopas!». (...)

Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

De facto, com o uso da 'golden share', Sócrates agradou à esquerda: PCP e BE aplaudiram-no.

Mas parece que a noção de 'esquerda' anda muito alargada, pois também recebeu aplausos de Cavaco Silva, Marcelo Rebelo de Sousa, Santana Lopes, Paulo Portas...

11 de julho de 2010 às 14:59  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Paula Teixeira da Cruz, outra "esquerdista", juntou-se ao lote...

12 de julho de 2010 às 17:16  

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