O interesse nacional
Por João Duque
PENSAVAM os espanhóis que conseguiam iludir-nos e que com o vil metal conseguiam arrumar o assunto da PT ferindo o interesse nacional? Estão muito enganados.
O interesse nacional da posição da PT na Vivo é inalienável e não se concebe que alguém venha alguma vez sequer aventar a hipótese do Estado português vir a conceber a venda, a ablação desse apêndice, absolutamente imprescindível para o nosso desenvolvimento.
Vender a Vivo seria como vender o Algarve aos espanhóis. Sem o Algarve não saberíamos para onde ir no Verão e que destino dar a Portugal. (...)
PENSAVAM os espanhóis que conseguiam iludir-nos e que com o vil metal conseguiam arrumar o assunto da PT ferindo o interesse nacional? Estão muito enganados.
O interesse nacional da posição da PT na Vivo é inalienável e não se concebe que alguém venha alguma vez sequer aventar a hipótese do Estado português vir a conceber a venda, a ablação desse apêndice, absolutamente imprescindível para o nosso desenvolvimento.
Vender a Vivo seria como vender o Algarve aos espanhóis. Sem o Algarve não saberíamos para onde ir no Verão e que destino dar a Portugal. (...)
Texto integral [aqui]
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4 Comments:
Esta tá boa! :- ))
O humor inteligente sempre foi uma excelente arma.
:-)
Neste enredo brasileiro
com diálogos mal falados,
destaca-se o tom foleiro
de actores esfarelados.
O interesse tão falado
e, agora, desvanecido
é um termo encabulado
num discurso entorpecido.
Com esses milhões avivados,
após meses de incertezas,
deixarão alguns tão lavados
das mais ingénuas justezas.
É cedo para festejar
os milhões espanholados,
para não se lacrimejar
sobre feitos empolados.
Por estas e por outras é que teria sido conveniente definir, há muito, aquilo que o Estado considerava o sector estratégico da Economia, necessariamente limitado, mas onde ficaria sempre com a maioria do capital e, vendo bem,talvez fora da bolsa.
Assim, andamos aos arrepelos, com truques e fantasias, representados por quem não merece um pingo de confiança, ganhe as eleições que ganhar.
A seriedade, a competência, a honradez não se adquirem com votos, ainda que democráticos.
Termos no topo do Estado figuras que ninguém de são juízo respeita ou em quem quase ninguém ou confia é o pior que pode acontecer a um País que, ainda por cima, quer sair do pântano em que se atolou.
Assim está hoje Portugal, trinta e muitos anos depois dos amanhãs sonhados.
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