9.8.10

As minhas inconfessáveis aventuras no Facebook

Por Ferreira Fernandes
Se um desconhecido lhe estender um “queres ser meu amigo?”, hesite. Posso ser eu a inventar passados e a tentar curar-me de traumas da infância
QUANDO eu tinha seis anos e estava na 1ª classe, uma prima que tinha as pernas mais compridas que as minhas apresentou-me a Teresinha. Esta ofereceu-me a imagem de uma santinha, de cores suaves. Estavam as três a sorrir para mim e reparei que as mais novas (as duas que não tinham lírios à volta nem aura) gozavam-me. Corri atrás da minha prima que se me escapou como era costume, ignorei a Teresinha e, horas depois, descobri a imagem amarfanhada no bolso dos calções. Deitei fora a santinha sem perceber que marcava ali o meu destino. Nunca mais suportei a pergunta piegas: “Queres ser meu amigo?” (...)
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