Lições de há cinco anos
Por Rui Tavares
HÁ CINCO anos, mais ou menos, a política portuguesa estava assim. Mário Soares tinha apresentado a sua candidatura à Presidência da República, instado por José Sócrates entre outros, e entre outras razões porque havia sondagens (algumas delas publicadas, as outras confidenciais) que o davam como vencedor das eleições e, se não isso, pelo menos o único candidato capaz de interromper um passeio tranquilo de Cavaco Silva até Belém.
Ato contínuo, o PCP e o BE apresentaram os seus candidatos, os mais fortes que tinham, mas que de certa forma se anulavam mutuamente: os líderes. (...)
Texto integral [aqui]HÁ CINCO anos, mais ou menos, a política portuguesa estava assim. Mário Soares tinha apresentado a sua candidatura à Presidência da República, instado por José Sócrates entre outros, e entre outras razões porque havia sondagens (algumas delas publicadas, as outras confidenciais) que o davam como vencedor das eleições e, se não isso, pelo menos o único candidato capaz de interromper um passeio tranquilo de Cavaco Silva até Belém.
Ato contínuo, o PCP e o BE apresentaram os seus candidatos, os mais fortes que tinham, mas que de certa forma se anulavam mutuamente: os líderes. (...)
Etiquetas: autor convidado, RT
1 Comments:
Pelo amor da santa, sejamos realistas. Se Cavaco é uma triste figura como representante dos portugueses - no que é desejável e não em termos concretos dado que a falta de cultura de Cavaco é endémica do português - Alegre não passa de um oportunista que se lembrou de terminar a sua carreira política como Presidente da República. Alguém deu por ele durante 30 anos? Ou apenas mexeu mais do que levantar o braço depois da decisão já apontada?
A chacun son enfer, o meu é pregar no deserto.
Enviar um comentário
<< Home