2.9.10

O extremo da aberração

Por Baptista-Bastos

"HÁ RECEITAS para a felicidade?", perguntava, no Diário de Notícias, num dos seus habituais excelentes artigos, o padre Anselmo Borges. É uma busca quase desesperada, esta, que o ser humano empreende desde a idade da razão. O caminho para Deus é uma das hipóteses; a hipótese religiosa, bem entendido. Mas, pergunto, a hipótese política não conterá, em si mesma, algo de religioso? Saint-Just, na Convenção de Paris: "A Revolução Francesa proclama que a liberdade é uma ideia nova na Europa, e que a felicidade é possível entre os homens." A liberdade e, por acréscimo, a felicidade proclamadas como decreto suscitam todo o tipo de apreensões. "Mas é um princípio", para relembrar o que escreveu o filósofo católico George Santayana. (...)

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