23.9.10

SCUTs e deduções fiscais. Paradoxos e perplexidades

Por C. Barroco Esperança

INDEPENDENTEMENTE do quadrante político e das propostas de cada partido para resolver a mais grave crise financeira das últimas décadas, ninguém duvidará de que são escassos os meios para financiar o Governo e apertadas as soluções para reduzir as despesas do Estado, a menos que despeçam funcionários ou lhes reduzam os vencimentos.
Não compreendo, pois, a insistência do PS no adiamento do pagamento das SCUTs nem a trapalhada em que se meteu com medidas de excepção que, não sendo justas, são caras e de difícil execução. (...)

Texto integral [aqui]

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6 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

«são escassos os meios para financiar o Governo e apertadas as soluções para reduzir as despesas do Estado»
Penso que a frase seria mais coerente se o Carlos Barroco, tivesse mantido "Governo" até ao fim, em vêz de ter saltado para "Estado".
É que, governo é um corpo definido, limitado e estado somos todos nós, ricos e pobres, doentes e sãos, honestos e ladrões.
É que, se mantivesse "governo" em lugar de estado, saberia certamente onde é que o governo, teria espaço para cortar despesa.
Nos gestores, nos administradores, nos carros do governo, nos gabinetes do ex-presidentes da república, nas reformas sobre reformas dos administradores e dos ex-deputados, nas fundações, nas obras e remodelações de edifícios, na construção de museus, como é o caso dos coches e do museu da presidencia da república, em recepções, inaugurações e banquetes.
E a lista é extensíssima, como se pode imaginar.

23 de setembro de 2010 às 11:16  
Blogger Carlos Esperança said...

Os encargos do Estado têm de ser cumpridos pelo Governo mas acolho sobretudo as sugestões para reduzir a despesa, embora pense que ainda não chegam.

Não sei se o caro leitor faz ideia da quantidade de automóveis que abusivamente são distribuídos a funcionários do Governo e dos municípios.

Todos devemos fazer pressão para que as mordomias acabem. Sobretudo em época de vacas magras.

23 de setembro de 2010 às 12:51  
Blogger Bartolomeu said...

Caro Carlos Esperança, os encargos do Estado, são cumpridos integralmente pelos impostos que o Estado paga, que o ministério das finanças recolhe e o governo distribui, por si mesmo e pelos serviços públicos, da forma que melhor entende, através da aprovação do orçamento de estado, normal e quantas vezes, especial.
Faço (alguma) ideia da quantidade e da qualidade dos automóveis que abusivamente, são distribuidos a funcionários do governo central e regional, assim como faço (alguma)ideia da despesa tida com esses carros, em combustível, manutenção, seguros e condução.
Aliás, já tive oportunidade por diversas vezes, de fazer essa observação a pessoas com responsabilidades nessa área, que me responderam que a necessidade de membros do governo terem ao seu serviço carros de luxo, se devia a uma questão de segurança e de dignidade.
Como é obvio, só me restou returquir deseducadamente que se aquelas entidades, não possuíam dignidade antes de lhes ter sido atribuída a viatura, duvidava que esse facto, só por si, lhes fosse dar aquilo que não possuíam.

23 de setembro de 2010 às 14:33  
Blogger José Batista said...

Muito bem dito, caro Bartolomeu. Obrigado.

23 de setembro de 2010 às 15:48  
Blogger Carlos Esperança said...

Prezado leitor Bartolomeu:

Nada tenho a acrescentar ao que escreveu o leitor José Batista.

Obrigado pelos seus comentários.

23 de setembro de 2010 às 17:09  
Blogger Bartolomeu said...

Agradeço também, os post's, os comentários, e a oportunidade de os comentar!

23 de setembro de 2010 às 17:13  

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