Turquia – A democracia no seu labirinto
Por C. Barroco Esperança
POR TODA a Europa o pensamento politicamente correcto rejubilou com o SIM dos turcos a um referendo que atenua a laicidade a que o Estado era obrigado e enterra o legado de Atatürk. Juízes e militares, guardiães da Constituição cuja revisão foi sufragada, sofrem há muito a desconfiança da União Europeia que recusa regimes não democráticos, com excepção para os países produtores de petróleo e as teocracias.
Não há democracia quando existe tutela de juízes e Forças Armadas, como acontecia antes do referendo, mas o voto democrático que levou Hitler ao poder é o mesmo que legitima as teocracias e substitui o direito civil pelo canónico. (...)
Texto integral [aqui]POR TODA a Europa o pensamento politicamente correcto rejubilou com o SIM dos turcos a um referendo que atenua a laicidade a que o Estado era obrigado e enterra o legado de Atatürk. Juízes e militares, guardiães da Constituição cuja revisão foi sufragada, sofrem há muito a desconfiança da União Europeia que recusa regimes não democráticos, com excepção para os países produtores de petróleo e as teocracias.
Não há democracia quando existe tutela de juízes e Forças Armadas, como acontecia antes do referendo, mas o voto democrático que levou Hitler ao poder é o mesmo que legitima as teocracias e substitui o direito civil pelo canónico. (...)
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