12.10.10

Jorge & George

Por Joaquim Letria

A SRA. MINISTRA da saúde criticou a falta de rigor e de capacidade de gestão dos medicamentos em Portugal. Não posso estar mais de acordo com um membro deste Governo como estou com esta ex-médica do hospital de Almada. Ninguém entre nós deve saber tanto deste negócio como a ministra Jorge e o seu braço direito George. Juntos, Jorge & George saberão mesmo mais do que o Dr. Cordeiro das farmácias. Ou não sejam eles quem ainda não sabe o que fazer a uns milhões de vacinas para a gripe A, que mandaram vir e custaram milhões de olhos da cara? Parece que andam a oferecer essas vacinas a velhinhos que se portem bem e tenham impostos a pagar. Jorge & George bem podiam ir, em pessoa, vendê-las para o metro do Rossio, para ajudar a baixar o défice.

Espero que o próximo negócio não seja encomendarem, por troca, aquele único antibiótico que consegue derrotar a bactéria super-resistente!

Com esta habilidade muito pessoal para o negócio só me lembro do Guterres com os aviões F16 encaixotados e a encomenda dos submarinos aceites pelo Portas depois de confirmados por outros de quem ninguém fala. Porque será?

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4 Comments:

Blogger José Batista said...

E o desperdício de dinheiro com a história da gripe A não se limitou à aquisição de vacinas. Nas escolas, por exemplo, cada sala de aula dispunha de uma garrafa com desinfectante para as mãos e superfície das mesas, que cada aluno podia usar a cada entrada nas aulas. Segundo alguns afirmaram havia até quem não lavasse as mãos depois de ir ao quarto de banho, porque as desinfectava no início de cada aula...
Também se imprimiram (a cores) milhares de panfletos individuais e cartazes para afixar em pontos "estratégicos".
Mas isto foi na altura da abundância, em que os portugueses estavam à altura de qualquer crise...
Há um ano!

12 de outubro de 2010 às 20:01  
Blogger António Viriato said...

Há muito que aqui não vinha. Voltei agora e dei logo com um bom artigo de Joaquim Letria : curto, claro e contundente.

A fórmula é apropriada e o estilo iconfundível.

Votos de continuada inspiração, para exemplo de muitos aprendizes de jornalismo, aspirantes a opinantes e demais candidatos a comentadores que por aí pululam, a maioria sem critério, sem norte e sem arte, um mínimo que seja, naquilo que escrevem.

Saudações amistosas

12 de outubro de 2010 às 23:37  
Blogger António Viriato said...

Corrijo : inconfundível, obviamente.

12 de outubro de 2010 às 23:38  
Blogger JARRA said...

Além da despesa assusta-me é a intrusão na vida privada desta dupla (que não tem só defeitos...) - agora estou proibido de comer pão apetitoso, eu que até sou hipotenso e preciso de sal, só porque há outros hipertensos. No fumo ainda comprendia, agora o sal não sai do meu pão para o estômago do vizinho!

14 de outubro de 2010 às 16:57  

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