15.10.10

Se não há dinheiro, porque não despedem os palhaços?

REGRESSADO a Lisboa, vindo do caos de Lagos, constato - mas sem surpresa... -, que é assim que a cidade me recebe. Mas, no fundo, até tinha saudades desta cambada de parasitas. Refiro-me, evidentemente, aos que fazem pois, para os que deixam fazer (e que parasitam o erário público à conta da sua inacção e incompetência), há epítetos mais apropriados.

5 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em relação à 1ª foto, sucedeu uma coisa curiosa (mas que já não espanta ninguém, ali na zona):

Durante a manhã, duas camionetas estiveram ali (a ocupar e a destruir o passeio durante o tempo que quiseram), enquanto do outro lado da avenida fiscais da EMEL (cheguei a ver três, ao mesmo tempo!!) multavam os carros cujo pagamento não estava regularizado.
Mas apenas actuavam DO OUTRO LADO da avenida, como atrás digo.

Pergunto:

Não se pode privatizar a empresa e empandeirar essa gentinha toda - a começar no fiscal que "faz de ceguinho" e a acabar nos incompetentes que dirigem aquela anedota?

É que um dia destes vou lá à sede da Emel pagar o meu selo de residente, e a minha vontade é sempre partir aquela porcaria toda!

15 de outubro de 2010 às 16:57  
Blogger José Batista said...

Realmente, razão não lhe falta.
Mas, quem o ouve?

15 de outubro de 2010 às 17:35  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Tenho vizinhos igualmente prejudicados (incluindo o meu senhorio, que não consegue alugar 10 lugares de estacionamento!). Mas só barafustam "da boca para fora", à boa maneira portuguesa.
Quanto a ir à EMEL e pedir o Livro de Reclamações... nada. Não estão para se chatear.

E acresce outra coisa, mais séria:
É que toda a gente "julga saber" porque é que, em certas zonas de Lisboa, os infractores nunca são incomodados (restaurantes, cafés, stands...). Pior: em muitos casos, a fiada de pilaretes, quando existe, é interrompida para que os passeios possam ser usados!

(Já aqui foram referidas algumas zonas onde isso sucede, pelo que não vou repetir).

Assim, os meus vizinhos que protestarem vão, muito provavelmente, ter chatices com os comerciantes "A" e "B" que, evidentemente, são beneficiados.

O espantoso é como a EMEL (bem como a PM e a PSP) não têm fiscais que detectem essas situações.
Chego a pensar que as hierarquias são coniventes. Aliás, 2 agentes da DT da PSP (em Lagos e em Lisboa) chegaram-me a dizer que tinham directivas PARA NÃO ACTUAREM contra o estacionamento selvagem!!

E eu, feito parvo, a pagar todos os anos o selo de residente a essa cambada!

15 de outubro de 2010 às 18:24  
Blogger Catarina said...

Aconselho-o, Carlos, a deixar de pagar... já agora!
Aqui, na minha área, os parques de estacionamento são para os visitantes. Os nossos carros devem ser estacionados nos nossos logradouros ou nas nossas garagens. Ontem à noite quando ia pôr algo na garagem, vi um agente a multar um carro, cujo proprietário (um vizinho) preferiu, por qualquer razão, estacionar no espaço destinado aos visitantes. Não sei de quanto é a multa, mas, de uma maneira geral, obedecemos às regras.

16 de outubro de 2010 às 13:32  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Catarina,

Eu não tenho garagem, mas no meu prédio há um logradouro com 10 lugares(4 em garagens e 6 no pavimento), cujas fotos já aqui afixei. Existe há 60 anos, e nem um está ocupado, para desespero dos moradores e do senhorio.

O motivo é simples:

Apesar do "Artigo 50" (que dá direito a uma multa grande), a entrada está PERMANENTEMENTE bloqueada com carros, jipes, carrinhas e camionetas (nomeadamente as que servem o Frutalmenidas e o talho - ver 1ª foto).
A PSP nem se vê, e a PM e a EMEL "fazem que não vêem": passam por ali a correr, ou atravessam para o outro lado da rua!
Como é evidente, toda a gente sabe porque é que "isso" sucede, mas são coisas impossíveis de provar.

Quando muito, pode chamar-se o reboque, mas, além de demorar uma eternidade a aparecer, é só para sair.

16 de outubro de 2010 às 14:47  

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