Constance Reid, a escritora que os matemáticos admiram
Por Nuno Crato
NA SEMANA passada, o New York Times noticiava «Constance Reid, biógrafa de matemáticos, morre aos 92 anos». Lembrei-me do primeiro livro que li dessa grande autora. Foi «Hilbert», uma biografia do matemático alemão que dominou o panorama da matemática e da física no dobrar do século XIX para o XX. Creio que nenhum livro me ensinou tanto sobre história da ciência moderna como esse. Aprendi o papel que teve a criação de centros de investigação no século XIX; percebi como David Hilbert (1862–1943) criou um centro de investigação excepcional em Goettingen e como a escola que daí surgiu influenciou o rigor da matemática e da física nas décadas seguintes; entendi como Hilbert, ao enunciar em 1900 os 23 problemas maiores da matemática, definiu uma agenda de investigação que dominou o século XX e que ainda hoje influencia a investigação. Foi uma leitura fascinante. (...)
Texto integral [aqui]
NA SEMANA passada, o New York Times noticiava «Constance Reid, biógrafa de matemáticos, morre aos 92 anos». Lembrei-me do primeiro livro que li dessa grande autora. Foi «Hilbert», uma biografia do matemático alemão que dominou o panorama da matemática e da física no dobrar do século XIX para o XX. Creio que nenhum livro me ensinou tanto sobre história da ciência moderna como esse. Aprendi o papel que teve a criação de centros de investigação no século XIX; percebi como David Hilbert (1862–1943) criou um centro de investigação excepcional em Goettingen e como a escola que daí surgiu influenciou o rigor da matemática e da física nas décadas seguintes; entendi como Hilbert, ao enunciar em 1900 os 23 problemas maiores da matemática, definiu uma agenda de investigação que dominou o século XX e que ainda hoje influencia a investigação. Foi uma leitura fascinante. (...)
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