«Dito & Feito»
Por José António Lima
O MINISTRO Teixeira dos Santos saiu pouco satisfeito do acordo que rubricou com a delegação social-democrata chefiada por Eduardo Catroga.
Apareceu a resmungar que «vai ser necessário adoptar medidas adicionais para atenuar o custo de 500 milhões de euros deste acordo» e a queixar-se de que o PSD queria «dourar a pílula». Estranha-se o tom rezingão do ministro. Não tanto por confirmar a ideia de que tanto ele como Sócrates apostavam mais num desacordo do que num acordo. Mas por duas outras razões. (...)
Texto integral [aqui]
O MINISTRO Teixeira dos Santos saiu pouco satisfeito do acordo que rubricou com a delegação social-democrata chefiada por Eduardo Catroga.
Apareceu a resmungar que «vai ser necessário adoptar medidas adicionais para atenuar o custo de 500 milhões de euros deste acordo» e a queixar-se de que o PSD queria «dourar a pílula». Estranha-se o tom rezingão do ministro. Não tanto por confirmar a ideia de que tanto ele como Sócrates apostavam mais num desacordo do que num acordo. Mas por duas outras razões. (...)
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Etiquetas: autor convidado, JAL
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 19:57
1 Comments:
Isto de "salteador de estrada" deve ser o que acontece nas SCUT. Perdão CCUT, que nunca teriam portagens.
Invocou o governo o superior interesse nacional para atropelar a providência cautelar que suspendia as portagens numa ou nas SCUT. Não podem fazer o mesmo quanto aos contratos e PPP ruinosos em que metem o dinheiro dos contribuintes? Não podem fazer o mesmo às reformas múltiplas, quando até aumentaram a idade de reforma das pessoas normais?
Só não fazem porque não querem.
O que é que acontecerá quando tivermos de desencantar os montantes que para o ano já não vão estar tão disponíveis, que surgem por magia este ano via impostos e cortes?
Portugal é um país. Isto é um solavanco na História. Não há tipos importantes que planeiem o caminho do país através dos tempos? Quero um rumo!
Vai-se desbaratando isto até estourar, sempre em cima do joelho. Ainda pode vir a ser que a História desta faixa ibero-atlântica se acabe em convulsão. E não vai ficar melhor.
Mas pensemos esquizofrenicamente no Natal e passagem de ano que aí vêm e que depois novamente darão lugar à praia do Verão.
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