"Santa Calitate"
Por A. M. Galopim de Carvalho
Texto integral [aqui]
CHOVERA bem naquele Inverno. O sol de Abril dava agora força a tudo o que era verde naqueles campos tantas vezes amarelecidos e escalvados por secas de anos a fio. De trouxa ao ombro, enfiada num pau, mal agasalhado num casaco que fora de homem grande, gasto, sebento e meio rasgado, o Domingos vencia o caminho que o levava ao seu destino, naquela manhã ainda gélida para os seus pequenos pés descalços.
Dissera-lhe a mãe, viúva e com mais duas bocas pequeninas a chorar por pão.
- A “governanta” do senhor padre Mateus anda à procura de um criado que lhe ajude na lida da casa, lhe trate do quintal e da criação e lhe faça os mandados. (...)
Dissera-lhe a mãe, viúva e com mais duas bocas pequeninas a chorar por pão.
- A “governanta” do senhor padre Mateus anda à procura de um criado que lhe ajude na lida da casa, lhe trate do quintal e da criação e lhe faça os mandados. (...)
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