Blindados II
Por João Paulo Guerra
A ADMINISTRAÇÃO não consegue já conciliar as suas mentiras sobre o folhetim dos blindados.
A campanha promocional para compra de seis carros blindados para a PSP foi rodeada do maior alarmismo sobre a iminência de ataques terroristas em Portugal a propósito da realização da Cimeira da NATO. A Administração, ao mesmo tempo que jurava não querer espalhar "cenários alarmistas", foi semeando cenários alarmantes: pululam por aí grupos extremistas, alguns dos quais já receberam treino de acções terroristas, patati, patatá.
Texto integral [aqui]
A ADMINISTRAÇÃO não consegue já conciliar as suas mentiras sobre o folhetim dos blindados.
A campanha promocional para compra de seis carros blindados para a PSP foi rodeada do maior alarmismo sobre a iminência de ataques terroristas em Portugal a propósito da realização da Cimeira da NATO. A Administração, ao mesmo tempo que jurava não querer espalhar "cenários alarmistas", foi semeando cenários alarmantes: pululam por aí grupos extremistas, alguns dos quais já receberam treino de acções terroristas, patati, patatá.
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Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 10:00
1 Comments:
«O que não impediu a GNR de adquirir blindados que chegaram fora de tempo e, por esse motivo, estarão a enferrujar por falta de uso»
O Ké mais lamentável:
Haver quem diga isto e nada (lhe) acontecer;
Haver quem assim escreva e aparentemente, nenhum deputado da AR, ler, tomar nota e questionar o governo/MAI (é aquilo que costumo chamar não fazerem trabalho de casa).
Devem ler tanta imprensa, como aquele PM que se vangloriava de que não lia jornais.
Non só:
O Exército (o glorioso), recebeu há dois anos quatro dezenas de blindados de lagartas (usados, da Holanda, de origem alemã): 80 milhões.
Foram criados e produzidos, para conter as forças do pacto de Varsóvia, quando viesse a invadir a Europa ocidental.
Claro, evidente e óbvio, vão apodrecer no campo de Santa Margarida.
Mas para o 'ramo' Exército/Cavalaria, tratou-se de um enorme salto qualitativo (o que eles inventam).
E assim, de 'crime económico em crime económico' se construiu o gracioso 'défice'. Do regime, agora que nos aproximamos de um dia esclarecedor: 25Nov75.
Não acertam/os uma.
BMonteiro
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