Em dívida
Por Rui Tavares
NO TEMPO das manifestações na Praça Tiananmen, em junho de 1989, quase ninguém sabia o que era a internet. O email era também praticamente desconhecido; ainda não havia web, muito menos twitter ou facebook. Raras pessoas tinham visto um telemóvel, e ninguém adivinharia que enviar mensagens de texto viria a ser um dos seus usos mais populares. Mesmo a televisão de notícias, com o seu ciclo de 24 horas por dia, estava apenas a começar. Era muito mais fácil encerrar um país e fazer com que as notícias pingassem a intervalos cada vez mais reduzidos. Mesmo assim, seguimos os acontecimentos na China com invulgar intensidade, primeiro, e ansiedade depois. (...)
Texto integral [aqui]
NO TEMPO das manifestações na Praça Tiananmen, em junho de 1989, quase ninguém sabia o que era a internet. O email era também praticamente desconhecido; ainda não havia web, muito menos twitter ou facebook. Raras pessoas tinham visto um telemóvel, e ninguém adivinharia que enviar mensagens de texto viria a ser um dos seus usos mais populares. Mesmo a televisão de notícias, com o seu ciclo de 24 horas por dia, estava apenas a começar. Era muito mais fácil encerrar um país e fazer com que as notícias pingassem a intervalos cada vez mais reduzidos. Mesmo assim, seguimos os acontecimentos na China com invulgar intensidade, primeiro, e ansiedade depois. (...)
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Etiquetas: autor convidado, RT
1 Comments:
Lembro-me disso! Foi algo de surpreendente e inspirador, à época, mas que redundou numa sensação de impotência perante o poder de um Estado omnipresente e omnipotente, pelo menos no que me respeita.
Com uma classe média a florescer, mas com a mentalidade e cultura chinesas imutáveis alicerçadas por milénios de uma mesma vida, não haverá uma perestroika na China, o resto do mundo é que se "achinesará"... se deixarmos. Esse é o problema.
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