A consciência do tempo
Por Baptista-Bastos
HÁ SEMANAS que temos vindo a ser submetidos a um processo de intimidação mental e de asfixia social, que largamente ultrapassa os limites do suportável. O fantasma é o FMI, intermitente como todos os fantasmas, a ameaçar-nos de medos maiores do que os medos habituais no viver português. Vem, não vem, está para vir, não virá. Esta dialéctica absurda é alimentada pelas nossas fraquezas perante conclusões aparentemente inexoráveis. Estamos nos antípodas do clima de serenidade, necessário a quem não renunciou da faculdade de se refazer para continuar a lutar por um mundo melhor. Mas a angústia metódica que nos inculcam, com estribilhos assustadores e práticas políticas temíveis, deixa marcas. (...)
HÁ SEMANAS que temos vindo a ser submetidos a um processo de intimidação mental e de asfixia social, que largamente ultrapassa os limites do suportável. O fantasma é o FMI, intermitente como todos os fantasmas, a ameaçar-nos de medos maiores do que os medos habituais no viver português. Vem, não vem, está para vir, não virá. Esta dialéctica absurda é alimentada pelas nossas fraquezas perante conclusões aparentemente inexoráveis. Estamos nos antípodas do clima de serenidade, necessário a quem não renunciou da faculdade de se refazer para continuar a lutar por um mundo melhor. Mas a angústia metódica que nos inculcam, com estribilhos assustadores e práticas políticas temíveis, deixa marcas. (...)
Texto integral [aqui]
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3 Comments:
O FMI tem que vir porque, tal como na década de 80, e em todo o seu passado, o português é incompetente.
Eu também acho que é melhor levar "uma porrada" de uma vez só do que levar várias, seguidas - que é o que tem acontecido.
O problema é que o FMI não governa, apenas dá "receitas" que têm, depois, de ser aplicadas pelos governantes dos diversos países.
Para que isso suceda, é necessário que os parlamentos se não oponham. E é aqui que (pelo menos em Portugal) "a porca torce o rabo"...
Vamos ver, pois o desfecho desta tragicomédia não pode tardar muito.
O que me preocupa de facto, é essa mentalização metódica e gradual da abnegação e aquiescência. Mas isso não tem sido trabalho, apenas, da igreja; políticos, analistas, jornalistas, economistas e comentadores têm feito eco dessa mesma mentalização.
O que mudou agora para ver, de repente, tanta gente a acordar e a, aparentemente, mudar o discurso? Para mim, eis a questão!
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