17.1.11

Apontamentos de uma cidade sem uma gota de auto-estima

Lisboa - I. S. da moderníssima estação Roma-Areeiro, da Refer

Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 21:44

4 Comments:

Blogger José Batista said...

Não é esta uma daquelas empresas com participação pública em que os seus gestores ou administradores (ou lá como se diz) ganham quantias astronómicas?
Se assim é tal a fotografia tal a imagem de dignidade que podemos associar a esses "gerentes"...
Que se devem sentir de "consciência tranquila", a transbordar de uma qualquer "ética republicana" e de mais umas quantas qualidades intraduzíveis senão em português vernáculo.
Assim vamos. E depois, se a dívida externa do país (já) é infinita, que importa que se aumente seja em que valores for? Pois se até infinito+infinito=infinito!...

17 de janeiro de 2011 às 22:08  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Repare-se que os grafitos já não são feitos, apenas (e como 'habitualmente'), no recato do WC, com a porta fechada. E isso, apesar de se tratar de uma estação com imenso movimento (tem 4 linhas de comboio).

(A foto é desta manhã).

17 de janeiro de 2011 às 22:15  
Blogger Bartolomeu said...

Alto lá!
Impõe-se a minha intervenção nesta questão, fazendo uso da minha cátedra, nesta matéria.
Caro Medina Ribeiro.,.. aquilo que é exoposto nas imagens, não se designa por grafites, mas sim, por tag's. Grosso modo, os grafites são imágens, e os tag's assinaturas.
Posto isto, passe-se ao essencial.
Aquilo que está em causa, é a degradação do espaço de utilidade pública, por meia dúzia de "caramelos" a quem os pais e as mães, não souberam, ou foram incapazes de ensinar a não vandalizar.
Na base destes desfeites, está para mim, a velha "qualidade" lusa de imitar tudo aquilo que no estrangeiro é degradação.
Ha dias, um amigo desabafava durante o almoço, que o filho aderiu à moda de andar com as calças ao fundo do cu, com as cuecas de fora e as pernas escanchadas, para que não caíssem completamente.
Dizia-me ele: tanto eu como a mãe estamos fartos de lhe dizer que aquilo não tem jeito nenhum, que parece um palhaço, que ainda fica com as pernas tortas, mas nada o demove... é moda e os colegas "cool" lá da escola, andam todos assim.
Respondi-lhe: já explicaste ao teu filho a origem dessa moda?
Olhou para mim surpreendido - Mas essa moda tem uma origem?!
Tem!?
Começou nas prisões americanas, era um sinal de que quem usava assim as calças era homossexual e estava disponível para apanhar com o cacete.
Não me digas!!! Estás a falar a sério???
Seríssimo, meu amigo!
Oh pá, assim que chegar a casa vou imediatamente contar-lhe isso!
Por aquilo que soube depois... a coisa surtiu efeito.

18 de janeiro de 2011 às 09:20  
Blogger JARRA said...

Quando vi a imagem pensei que se tratava de uma exposição de arte contemporânea aí na capital.
Uma instalação em qualquer respeitável centro de arte contemporânea.
Só porque os artistas não receberam pagamentos, bolsas, direito a catálogo de uma qualquer fundação aí do pessoal do bairro alto, já passam a Vândalos?
Coitados não devem ter nome de família ...

18 de janeiro de 2011 às 09:57  

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