16.1.11

«Dito & Feito»

Por José António Lima

COMPARADA com a original candidatura de 2005, insubmissa e contra a corrente, esta reincidência presidencial de Manuel Alegre apareceu como um remake sem grande imaginação, tolhido pelos compromissos das amarras partidárias e enredado nas insanáveis contradições político-ideológicas entre os seus dois alicerces oficiais, o PS e o Bloco de Esquerda.
E se o caminho presidencial já era estreito e apertado, a crise em que o país mergulhou, os PEC uns atrás dos outros e as medidas de austeridade do Governo tornaram a campanha de Alegre virtualmente impossível. O candidato ficou sem linha de orientação, hipotecou a coerência do discurso, abandonou qualquer estratégia. Apoia a greve geral? Nem sim, nem não. Votaria o OE para 2011? Nem a favor, nem contra. Concorda com o corte de salários dos funcionários públicos? Não, mas eram talvez inevitáveis. E com a redução das pensões e apoios sociais? Há o Estado Social, mas também há a necessidade do Governo... (...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas: ,

2 Comments:

Blogger Oscar Maximo said...

Segundo Lima, pequena baixeja não são as escutas inventadas, mas sim falar delas. Para um jornalista, não está nada mal.
Oscar Maximo

17 de janeiro de 2011 às 08:36  
Blogger Bartolomeu said...

Quando em Portugal existir um único partido, chamado Estado, e o Governo se souber designar por seu servidor... então, todas as ideias convergirão num só desjo; o bem-estar social.

17 de janeiro de 2011 às 09:34  

Enviar um comentário

<< Home