O chão sagrado de Borges Coelho
Por Baptista-Bastos
NUM DOS SEUS mais estimulantes livros de ensaios literários, Le Commerce des Classiques, Claude Roy cita Montesquieu: "Não há nenhum desgosto que uma hora de leitura me não console." Talvez resida algum exagero neste testemunho. Mas a paixão da literatura, o regalo de ler, a alegria da descoberta de uma frase bem boleada, estabelece uma cumplicidade entre autor e leitor difícil de explicar.
O melhor de nós é construído através dos livros; dos encontros, por vezes imponderáveis, que se fazem, casualmente, nas páginas honestas impressas em corpo 10 redondo. Tive um professor, Emílio Menezes, gramático distinto e consumidor entusiasta de clássicos, que dizia exortar muito bem o espírito dormirmos com, pelo menos dois livros à cabeceira. Ficou-me, para sempre, a recomendação, multiplicada por dezenas. (...)
Texto integral [aqui]O melhor de nós é construído através dos livros; dos encontros, por vezes imponderáveis, que se fazem, casualmente, nas páginas honestas impressas em corpo 10 redondo. Tive um professor, Emílio Menezes, gramático distinto e consumidor entusiasta de clássicos, que dizia exortar muito bem o espírito dormirmos com, pelo menos dois livros à cabeceira. Ficou-me, para sempre, a recomendação, multiplicada por dezenas. (...)
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